postado em 30/10/2013 15:56
A Associação Brasileira de Empresas Aéreas contesta os números apresentados pelo presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, sobre o aumento do preço das passagens aéreas nos últimos sete anos. Segundo cálculo da Embratur, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a variação das tarifas aéreas entre 2005 e 2012 foi 131,5% acima da inflação.
A conta é feita com base em pesquisa nos sites das principais empresas de aviação do país, consultando voos de ida e volta, com partida aos sábados e retorno no domingo da semana seguinte. A antecedência da pesquisa é 60 dias para os meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro e 30 dias para os demais meses.
A associação das empresas aéreas argumenta que o número não traduz o real comportamento dos preços dos bilhetes para as viagens de avião, pois não se pode medir o preço de uma tarifa com uma projeção de futuro, como a metodologia do cálculo do IPCA. Segundo as empresas, o preço das passagens têm comportamento dinâmico e podem mudar a qualquer momento, dependendo da demanda.
A entidade apresenta como contraponto a pesquisa da Agência Nacional de Aviação Civil, feita com os dados fornecidos pelas próprias empresas, que levam em conta apenas voos efetivamente comercializados. Segundo a entidade, entre 2005 e 2012, a média da tarifa doméstica caiu de R$ 575,47 para R$ 294,83, ou seja, uma redução de 51,23%. A variação da inflação, segundo o IPCA do IBGE, entre janeiro de 2005 e dezembro de 2012, foi 50,17%.
O preço das tarifas aéreas será debatido em reunião marcada para amanhã (31) entre o governo e representantes das companhias aéreas. Para Flávio Dino, o desequilíbrio entre demanda e oferta e o aquecimento do mercado faz com que haja práticas comerciais abusivas no setor.
A conta é feita com base em pesquisa nos sites das principais empresas de aviação do país, consultando voos de ida e volta, com partida aos sábados e retorno no domingo da semana seguinte. A antecedência da pesquisa é 60 dias para os meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro e 30 dias para os demais meses.
A associação das empresas aéreas argumenta que o número não traduz o real comportamento dos preços dos bilhetes para as viagens de avião, pois não se pode medir o preço de uma tarifa com uma projeção de futuro, como a metodologia do cálculo do IPCA. Segundo as empresas, o preço das passagens têm comportamento dinâmico e podem mudar a qualquer momento, dependendo da demanda.
A entidade apresenta como contraponto a pesquisa da Agência Nacional de Aviação Civil, feita com os dados fornecidos pelas próprias empresas, que levam em conta apenas voos efetivamente comercializados. Segundo a entidade, entre 2005 e 2012, a média da tarifa doméstica caiu de R$ 575,47 para R$ 294,83, ou seja, uma redução de 51,23%. A variação da inflação, segundo o IPCA do IBGE, entre janeiro de 2005 e dezembro de 2012, foi 50,17%.
O preço das tarifas aéreas será debatido em reunião marcada para amanhã (31) entre o governo e representantes das companhias aéreas. Para Flávio Dino, o desequilíbrio entre demanda e oferta e o aquecimento do mercado faz com que haja práticas comerciais abusivas no setor.