Economia

Veja como minimizar as possibilidades de prejuízo ao aplicar no pregão

Investidores de ações da OGX assimilam perdas e tentam recuperar o dinheiro

postado em 03/11/2013 06:30
Do céu ao inferno em exatamente três anos. Foi assim que os quase 52 mil investidores pessoas físicas que detinham ações da OGX, a petroleira do empresário Eike Batista ; que hoje completa 57 anos ;, se sentiram após a empresa entrar com o pedido de recuperação judicial, na última quarta-feira, confirmando o maior calote já anunciado por uma companhia da América Latina. Diante do cenário nebuloso, quem ainda detém esses papéis se pergunta se é hora de assimilar as perdas e se desfazer deles ou se é melhor esperar a poeira baixar e tentar recuperar parte do dinheiro perdido.

Do apogeu, alcançado em 15 de outubro de 2010, quando as ações da OGX atingiram o pico de R$ 23,27, até a última quinta-feira, quando fecharam na mínima histórica de R$ 0,13, lá se foram 99,9% de queda. Para alcançar 100%, falta apenas um empurrão: a empresa declarar falência. No meio desse mar de perdas, os investidores tentam assimilar quais motivos levaram a empresa que um dia foi considerada a joia da coroa do império X vir a ser, hoje, motivo da desconfiança de todo o mundo.



E mais que isso: perguntam-se se, diante de tantos riscos, ainda vale a pena investir no pregão (veja dicas de especialistas abaixo). ;Não há dúvidas de que o mercado e, principalmente, o pequeno investidor aprenderam a lição com a OGX;, diz Paulo Roberto Feldmann, professor da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo (USP). ;Agora, quem já tinha medo da bolsa vai pensar 30 vezes antes de comprar uma ação. Mas isso é, de certa forma, bom, porque as pessoas têm de entender que tudo na vida tem riscos. E a OGX era um barril de pólvora;, diz Feldmann.

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