Economia

Casos de falência de seguradoras preocupam reguladoras e clientes

Os usuários têm, na maioria das vezes, duplo prejuízo: perder o acesso ao serviço e não recuperar o dinheiro investido

postado em 04/11/2013 06:05
Os usuários têm, na maioria das vezes, duplo prejuízo: perder o acesso ao serviço e não recuperar o dinheiro investido
Quem contrata um seguro, de qualquer espécie, para garantir uma alternativa em caso de futuros imprevistos pode estar correndo o sério risco de ficar na mão. Um levantamento do Correio, com base em dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mostra que contratar um plano de saúde, de previdência, de vida ou de capitalização pode significar uma enorme dor de cabeça caso o beneficiário não se cerque de cuidados. Atualmente, 136 seguradoras estão em processo de falência ou já estão falidas e outras 100, em liquidação extrajudicial ou ordinária.

Entre as que não naufragaram ainda, mas estão em sérios apuros, há mais 90 empresas, que se encontram em processo de direção fiscal, instaurado por desequilíbrios financeiros. Além disso, a Susep interveio em outras três seguradoras. Todas as formas de mediação do órgão regulador são uma tentativa de que a empresa se recupere. Caso isso não ocorra, a instituição é liquidada, a exemplo da Federal Seguros, em direção fiscal desde setembro do ano passado.



Operadora de seguros de vida, a Federal precisa apresentar um plano eficiente de recuperação até o fim do mês e garantir que é capaz de sustentar a carteira de 300 mil beneficiários - 180 mil deles servidores públicos. Senão, vai entrar em processo de liquidação extrajudicial. Essa empresa não é a primeira a preocupar os funcionários da administração pública.

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