Agência France-Presse
postado em 08/11/2013 20:43
Manágua - A América Central revolucionou nos últimos anos mais de 60% de sua produção elétrica com fontes de energia renovável, que incluem o gás dos vulcões, a força de rios e ventos, a luz solar e resídios agrícolas como a cana-de-açúcar.
A geografia centro-americana, com cerca de 20 vulcões ativos, mais de 500 rios, dezenas de lagos e uma intensa atividade sísmica devido à proximidade com o turbulento cinturão de fogo do Pacífico, ajudou a América Central a ter uma matriz energética mais verde.
Mas o aproveitamento destes recursos naturais demandaram investimentos perto dos US$ 5 bilhões de dólares, segundo o Climascópio 2013, estudo patrocinado pelo Fundo Multilateral de Investimentos (FOMIN), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), junto com a agência Bloomberg New Energia Finance.
"A América Central não conta com os combustíveis tradicionais, fósseis ou nucleares," usados pelos países industrializados, mas sua posição geográfica "facilita extrair energia" renovável de todo tipo, disse à AFP o coordenador regional da ONG Aliança em Energia e Ambiente com a América Central (AEA), Salvador Rivas.
Dos quase 5 bilhões de dólares que a região investiu em projetos renováveis entre 2006 e 2012, a Nicarágua executou US$ 1,5 bilhão, o Panamá US$ 1,3 bilhão, a Costa Rica US$ 1,1 bilhão, Honduras US$ 585 milhões, Guatemala US$ 433 milhões e El Salvador US$ 22 milhões, segundo o Climascópio 2013.
A Nicarágua - que há sete anos tinha uma alta dependência em combustíveis e sofria com apagões constantes - usou o investimento para substituir 58% de sua matriz energética por fontes geotérmicas, eólicas, hidroelétricas e de biomassa.
Na Costa Rica, 93% da energia provêm de fontes renováveis; em El Salvador, 58%; na Guatemala, 57%, no Panamá, 57%, e em Honduras, 38,5%, segundo cifras oficiais fornecidas pelos países.
As 153 represas da região estão situadas, por ordem de importância, em Costa Rica, Guatemala, Panamá, Honduras, El Salvador e Nicarágua; os 25 campos geotérmicos em El Salvador, Costa Rica, Nicarágua e Guatemala, e os 10 parques eólicos em Costa Rica, Nicarágua e Honduras.
Nicarágua e Costa Rica abriram no ano passado os primeiros parques solares com capacidade geradora de 1,38 megawatts e 1,2 gigawatts, respectivamente.
A energia elétrica da América Central provém de fontes hidráulicas (50%), combustíveis fósseis (derivados do petróleo e carvão, 35,3%), geotermias (8%), eólicas (4,1%) e bagaço de cana em engenhos sucro-alcooleiros (2,6%), para um total de 64,9% da energia elétrica injetada em redes de fontes renováveis, segundo o último informe da Cepal.
A geografia centro-americana, com cerca de 20 vulcões ativos, mais de 500 rios, dezenas de lagos e uma intensa atividade sísmica devido à proximidade com o turbulento cinturão de fogo do Pacífico, ajudou a América Central a ter uma matriz energética mais verde.
Mas o aproveitamento destes recursos naturais demandaram investimentos perto dos US$ 5 bilhões de dólares, segundo o Climascópio 2013, estudo patrocinado pelo Fundo Multilateral de Investimentos (FOMIN), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), junto com a agência Bloomberg New Energia Finance.
"A América Central não conta com os combustíveis tradicionais, fósseis ou nucleares," usados pelos países industrializados, mas sua posição geográfica "facilita extrair energia" renovável de todo tipo, disse à AFP o coordenador regional da ONG Aliança em Energia e Ambiente com a América Central (AEA), Salvador Rivas.
Dos quase 5 bilhões de dólares que a região investiu em projetos renováveis entre 2006 e 2012, a Nicarágua executou US$ 1,5 bilhão, o Panamá US$ 1,3 bilhão, a Costa Rica US$ 1,1 bilhão, Honduras US$ 585 milhões, Guatemala US$ 433 milhões e El Salvador US$ 22 milhões, segundo o Climascópio 2013.
A Nicarágua - que há sete anos tinha uma alta dependência em combustíveis e sofria com apagões constantes - usou o investimento para substituir 58% de sua matriz energética por fontes geotérmicas, eólicas, hidroelétricas e de biomassa.
Na Costa Rica, 93% da energia provêm de fontes renováveis; em El Salvador, 58%; na Guatemala, 57%, no Panamá, 57%, e em Honduras, 38,5%, segundo cifras oficiais fornecidas pelos países.
As 153 represas da região estão situadas, por ordem de importância, em Costa Rica, Guatemala, Panamá, Honduras, El Salvador e Nicarágua; os 25 campos geotérmicos em El Salvador, Costa Rica, Nicarágua e Guatemala, e os 10 parques eólicos em Costa Rica, Nicarágua e Honduras.
Nicarágua e Costa Rica abriram no ano passado os primeiros parques solares com capacidade geradora de 1,38 megawatts e 1,2 gigawatts, respectivamente.
A energia elétrica da América Central provém de fontes hidráulicas (50%), combustíveis fósseis (derivados do petróleo e carvão, 35,3%), geotermias (8%), eólicas (4,1%) e bagaço de cana em engenhos sucro-alcooleiros (2,6%), para um total de 64,9% da energia elétrica injetada em redes de fontes renováveis, segundo o último informe da Cepal.