Jornal Correio Braziliense

Economia

Mecenato e desenvoltura política eram a receita do sucesso de banqueiros

Acusados de quebrar alguns dos mais importantes bancos do país, 271 executivos tiveram apenas a cassação da licença para operar no mercado



[SAIBAMAIS] Para se verem livres da cela, esses executivos se valem até hoje de um número incontável de medidas cautelares cujo único objetivo é retardar o desfecho da Justiça. E, mesmo tendo deixado um enorme rastro de prejuízos a seus credores, a situação financeira de cada um deles pouco lembra a de quem perdeu tudo, apesar de se esforçarem para dizer o contrário. ;A última vez em que comprei cuecas foi em 2004. Sou absolutamente pobre, não tenho um tostão;, conta o ex-controlador do Banco Santos, Edemar Cid Ferreira.

Para contar como é a nada dura vida de um banqueiro falido, o Correio conversou com autoridades do governo, ex-dirigentes de instituições liquidadas e também com interventores de bancos que foram à lona, deixando um enorme rastro de dívidas e ações de cobrança movidas por fundos de pensão, empresas e até o Banco Central (BC).

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