Agência France-Presse
postado em 13/11/2013 15:58
Bruxelas - A Comissão Europeia abrirá uma investigação sobre a Alemanha para examinar seus superávits comerciais, considerados desequilibrados, anunciou nesta quarta-feira (13/11) o presidente do Executivo europeu José Manuel Durão Barroso, em coletiva de imprensa.
"A Alemanha apresenta um superávit comercial importante (...) que justifica uma investigação", declarou Barroso, que anunciou também a abertura de procedimentos similares contra outros 15 países por não respeitarem os objetivos econômicos da União Europeia.
No exame anterior dos desequilíbrios econômicos foram 13 os países sob a mira de Bruxelas, entre eles Espanha e França. Agora, se somaram a eles, Alemanha, Luxemburgo e Croácia.
A Comissão Europeia quer saber o que a Alemanha "pode fazer para ajudar a reequilibrar a economia europeia. É por isso que pedimos que estimule sua demanda interior", continuou.
Berlim é criticada por sua dependência das exportações e a fragilidade da demanda interna, que penalizam as exportações dos vizinhos europeus. Os Estados Unidos consideram esta política econômica alemã como uma fonte de "desequilíbrios".
A Alemanha é "o motor do crescimento na Europa", lembrou o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, na mesma coletiva de imprensa. Bruxelas não critica a política econômica alemã e sua competitividade, disse acrescentando que a análise seria feita "com um espírito aberto".
Contudo, a "persistência do superávit comercial significa que a Alemanha investe muito no exterior", fora da zona do euro, disse.
O superávit comercial alemão se situou em um nível recorde em setembro, em 18,8 bilhões de euros, com uma alta de 1,7% das exportações e uma contração de 1,9% das importações.
Desde 2007, o superávit comercial se situa em 6% do PIB, acima dos níveis recomendados por Bruxelas segundo seu estudo dos desequilíbrios macroeconômicos que se aplica aos 28 Estados membros e que vão desde a competitividade até o tamanho do setor bancário.
No que diz respeito à França, que também se encontra sob a lupa de Bruxelas, a Comissão havia questionado seus problemas de competitividade e o endividamento público muito elevado. A nova análise avaliará "a persistência desses desequilíbrios".
O mesmo acontece com relação à Espanha, que teve que apresentar na primavera (do hemisfério norte) um plano por causa de seus desequilíbrios excessivos apontados pelo Executivo europeu. "Vamos ver se esses desequilíbrios persistem ou melhoram", informou Rehn.
No total, 16 países estão sob a responsabilidade de Bruxelas por seus desequilíbrios macroeconômicos, sendo que a Alemanha, Luxemburgo e Croácia serão avaliadas pela primeira vez.
"A Alemanha apresenta um superávit comercial importante (...) que justifica uma investigação", declarou Barroso, que anunciou também a abertura de procedimentos similares contra outros 15 países por não respeitarem os objetivos econômicos da União Europeia.
No exame anterior dos desequilíbrios econômicos foram 13 os países sob a mira de Bruxelas, entre eles Espanha e França. Agora, se somaram a eles, Alemanha, Luxemburgo e Croácia.
A Comissão Europeia quer saber o que a Alemanha "pode fazer para ajudar a reequilibrar a economia europeia. É por isso que pedimos que estimule sua demanda interior", continuou.
Berlim é criticada por sua dependência das exportações e a fragilidade da demanda interna, que penalizam as exportações dos vizinhos europeus. Os Estados Unidos consideram esta política econômica alemã como uma fonte de "desequilíbrios".
A Alemanha é "o motor do crescimento na Europa", lembrou o comissário europeu de Assuntos Econômicos, Olli Rehn, na mesma coletiva de imprensa. Bruxelas não critica a política econômica alemã e sua competitividade, disse acrescentando que a análise seria feita "com um espírito aberto".
Contudo, a "persistência do superávit comercial significa que a Alemanha investe muito no exterior", fora da zona do euro, disse.
O superávit comercial alemão se situou em um nível recorde em setembro, em 18,8 bilhões de euros, com uma alta de 1,7% das exportações e uma contração de 1,9% das importações.
Desde 2007, o superávit comercial se situa em 6% do PIB, acima dos níveis recomendados por Bruxelas segundo seu estudo dos desequilíbrios macroeconômicos que se aplica aos 28 Estados membros e que vão desde a competitividade até o tamanho do setor bancário.
No que diz respeito à França, que também se encontra sob a lupa de Bruxelas, a Comissão havia questionado seus problemas de competitividade e o endividamento público muito elevado. A nova análise avaliará "a persistência desses desequilíbrios".
O mesmo acontece com relação à Espanha, que teve que apresentar na primavera (do hemisfério norte) um plano por causa de seus desequilíbrios excessivos apontados pelo Executivo europeu. "Vamos ver se esses desequilíbrios persistem ou melhoram", informou Rehn.
No total, 16 países estão sob a responsabilidade de Bruxelas por seus desequilíbrios macroeconômicos, sendo que a Alemanha, Luxemburgo e Croácia serão avaliadas pela primeira vez.