Jornal Correio Braziliense

Economia

Endividamento bruto maior que 60% do PIB levará a corte da nota do Brasil

A avaliação foi feita por analistas da Standard & Poor's

São crescentes as chances de o Brasil ser rebaixado em razão da deterioração da situação fiscal, o que poderá afugentar investimentos e tornar o quadro macroeconômico do país ainda mais complicado. Nessa quarta-feira (13/11), o diretor da agência de classificação de risco Standard & Poor;s (S) responsável pela América Latina, Sebastian Briozzo, anunciou uma possibilidade que, para o mercado, já é certa: mudanças na nota brasileira podem ocorrer ;antes ou depois; das eleições do ano que vem.

[SAIBAMAIS]O descontrole do governo com as contas públicas, frisou Briozzo, deixou o país sem condições de contar com a política fiscal para estimular o crescimento. O analista explicou que essa situação não é o único fator levado em conta na hora de mexer na classificação de risco, mas deixou claro que a agência está atenta à piora na relação entre a dívida bruta e o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, hoje em 58,8%, segundo o Banco Central. Se o índice superar os 60%, o rebaixamento será líquido e certo.

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