Antonio Temóteo
postado em 16/11/2013 08:00
Mesmo frágil, a economia norte-americana cria mais empregos em 2013 que o Brasil, fator que desconstrói o argumento do governo Dilma Rousseff de que o país está em uma situação melhor do que a maior potencial global. Entre janeiro e setembro, o saldo positivo na geração de novos postos para brasileiros foi de 1,323 milhão, enquanto que nos Estados Unidos o número chegou a 1,659 milhão. Uma diferença de 335 mil vagas.
Na avaliação de Tony Volpon, diretor executivo e chefe de Pesquisas para Mercados Emergentes das Américas da Nomura Securities International em Nova York, o mercado esperava números mais fracos em função da crise política e fiscal que atrapalha a economia norte-americana, mas a queda na taxa de desemprego de 7,9% em janeiro para 7,3% em setembro foi uma surpresa positiva.
Ele destaca que parte dessa melhora se deve à queda nos custos de produção em decorrência do barateamento da energia que vem do gás de xisto. Com isso, a indústria de manufaturados contratou mais. Já no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o emprego na indústria caiu 0,4% em setembro em relação a agosto. Foi a quinta queda mensal consecutiva. Volpon também ressalta que a melhora no mercado de trabalho dos Estados Unidos pode levar o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, a iniciar a redução do programa de estímulo que injeta US$ 85 bilhões por mês no mercado. ;Antecipamos de março para janeiro a previsão de início da retirada dos estímulos da economia. E esperamos que o país cresça 3% em 2013;, completa.
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