postado em 21/11/2013 08:51
O embate tornado público entre a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em torno da proposta política de reajustes dos combustíveis da companhia vai completar um mês na próxima semana. A novela, contudo, está longe de caminhar para um desfecho de consenso entre as duas partes. A notícia de um adiamento para a próxima quinta-feira, 28, da reunião do Conselho de Administração da estatal, marcada inicialmente para amanhã, voltou a contrariar investidores, afetando negativamente os títulos externos. Sem pregão ontem na Bolsa de Valores de São Paulo (BM), seus American Depositary Receipts (ADRs), negociados no mercado de capitais dos Estados Unidos, chegaram a recuar 3%.[SAIBAMAIS];Mais do que tentar encontrar uma saída para dar previsibilidade às receitas e equilibrar as contas, a disposição de Graça em enfrentar o governo revela seu temor de piora na aversão do mercado externo com a ingerência governamental nos negócios da companhia;, avaliou Hernani Chaves, geólogo petrolífero e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Para ele, a executiva acerta ao afirmar que os preços defasados dificultam até mesmo uma avaliação correta de sua gestão.
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