Economia

Ágio por aeroporto pode chegar a 350%; privatização será na Bolsa de SP

postado em 22/11/2013 06:50
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou ontem os cinco consórcios que vão disputar, nesta sexta-feira, na Bolsa de Valores de São Paulo (BM), a privatização dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG). O órgão regulador considerou válidos e suficientes todos os documentos apresentados pelos interessados, seguindo à risca os editais, para que possam fazer as propostas pelas outorgas. O valor mínimo dos dois terminais foi fixado em R$ 5,9 bilhões. A disputa, na qual o governo prevê ágio de até 350%, terá ainda um segundo momento, no formato viva-voz. Nessa etapa, o perdedor da primeira oferta poderá arrematar o outro aeroporto.

A expectativa do Planalto é de que todos façam lances pelo Galeão, sendo que três deles também devem disputar Confins (veja quadro ao lado), cujo interesse é menor em razão da baixa rentabilidade e de potenciais riscos de projetos. O perfil dos candidatos é formado basicamente pelos grupos derrotados na primeira rodada de licitação do setor, em fevereiro de 2012, quando foram privatizados os aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos. Os vencedores dessas privatizações poderão ter até 15% dos terminais carioca e mineiro.

É o caso da Invepar, que já administra Cumbica. A empresa aderiu ao consórcio formado pela concessionária de estradas Ecorodovias e pela alemã Fraport. As apostas são de que esse grupo leve o Galeão. Nos bastidores, também há quem acredite em uma investida forte da aliança CCR e as operadoras dos terminais Munique, na Alemanha, e Zurique, na Suíça, por Confins. Nesse caso, a briga será acirrada com o consórcio integrado pela Odebrecht e a Changi, de Cingapura, operadora do melhor aeroporto do mundo.

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