Economia

Deficit habitacional cai no país, mas aumenta no Distrito Federal

Pesquisa do IPEA aponta ainda que os brasileiros tem gastado mais com pagamento de aluguéis

Antonio Temóteo
postado em 25/11/2013 12:25
O deficit habitacional brasileiro caiu 6,2% entre 2007 e 2012, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O número de novas habitações necessárias para abrigar a população que mora de maneira precária caiu de 5,59 milhões para 5,24 milhões. Apesar disso, os brasileiros têm gastado mais com pagamento de aluguéis. O aumento nos gastos da locação do imóvel é medido quando esse item consome mais de 30% da renda familiar.

No Distrito Federal, ao contrário do que foi observado no índice nacional, houve um aumento do deficit habitacional. Em 2007, 96,2 mil domicílios eram necessários para acabar com o problema. Em 2012, o número saltou para 116 mil novas residências. É a maior proporção entre as regiões metropolitanas pesquisas e deficit nessas localidades: de 13,6.
Déficit habitacional é um indicador que ajuda sociedade e gestores públicos a identificar a necessidade de reposição do estoque de moradias existentes. A partir disso, é possível o desenvolvimento de políticas públicas mais adequadas à situação habitacional brasileira.

De acordo com o Ipea, ainda não é possível isolar o efeito que o Programa Minha Casa Minha Vida teve para a situação atual. ;Acreditamos que ele deverá melhorar os indicadores no futuro, mas ainda é difícil mensurar o efeito causado por ele;, disse Lima

O estado que apresentou situação mais preocupante, segundo os pesquisadores, foi o Maranhão, onde o déficit habitacional é de praticamente 400 mil domicílios, o que corresponde, em termos relativos, a 21,1% do total de domicílios do estado.

Em termos absolutos, a unidade federativa que tem maior déficit é São Paulo, que em 2012 registrou um déficit de 1,11 milhão de moradias. Em 2007, o déficit era de 1,10 milhão de residências. Neste estado, apesar do aumento de 0,6% do déficit total, houve uma redução do déficit relativo, que passou de 8,8% em 2007, para 7,9% em 2012.

Com Agência Brasil.

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