postado em 27/11/2013 06:03

Os três grupos de investidores privados que operam grandes aeroportos no país se aliaram a fim de cobrar do governo maior autonomia de sua atuação nos espaços concedidos para barrar ;carteiradas; das autoridades federais instaladas nos terminais. Os executivos reclamam de interferências cotidianas ao longo do primeiro ano da gestão em Brasília, Campinas (SP), Guarulhos (SP) e São Gonçalo do Amarante (RN) e sugerem a realização de um encontro entre todos os envolvidos para solucionar ;vazios de regulação; e definir com clareza a competência de cada agente público nos locais.
Na terça-feira (26/11), durante um seminário em Brasília para fazer o balanço da gestão privada, dentro da perspectiva da entrega de obras nos terminais voltadas para a Copa do Mundo de 2014, os principais executivos dessas empresas relataram dificuldades de convívio com fiscais e policiais. ;Cada ator presente no aeroporto tem o seu papel resguardado pela Constituição e faz questão de ressaltá-lo. Mas existe também um área cinzenta, onde atribuições parecem se sobrepor;, reclamou Alysson Paolinelli, presidente da operadora do Aeroporto Juscelino Kubitschek.
[SAIBAMAIS]Segundo Luís Alberto Küster, presidente da concessionária do terminal de Campinas, um servidor graduado ordenou operários que isolassem um dos novos banheiros para uso exclusivo de sua equipe. ;Explicamos a razão para negar o pedido, mas a autoridade ameaçou fechar o aeroporto. Não cedemos;, contou. Ele definiu como ;conflito de incompetências; a falta de ação das companhias de tráfego contra estacionamentos irregulares na área privatizada. Entre os casos descritos, está ainda o mal-estar gerado por um deputado que se recusou a se desarmar no detetor de metais. ;Não por acaso, os melhores aeroportos são os asiáticos, nos quais o operador tem a palavra final;, provocou.
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