À 0h desta quinta-feira (28/11) começa o Black Friday, o tradicional dia de liquidações surgido nos Estados Unidos e que vem, a cada ano, se tornando mais popular no Brasil. E a versão nacional da ação traz, neste ano, a promessa de mais segurança para o consumidor na hora das compras. Com descontos de até 70% em produtos e serviços oferecidos principalmente pela internet, fica o alerta para que os clientes continuem atentos e não caiam em golpes. A expectativa do varejo digital é alcançar agora um faturamento nominal de R$ 390 milhões, volume 60% maior que o de 2012, de R$ 243,8 milhões, segundo projeção da E-bit.
Para a edição deste ano, a previsão é de que 1 milhão de pedidos sejam feitos via web e que o tíquete médio das compras fique em R$ 390. As categorias de maior valor agregado, como informática, eletrônicos e eletrodomésticos, são as mais procuradas, seguidas por moda e acessórios, e telefonia e celulares. De acordo com uma pesquisa do site Busca Descontos ; organizador do evento na internet ;, de 5 mil e-consumidores abordados, 79% manifestaram a intenção de fazer compras amanhã.
O publicitário Eduardo Mendes comprou, no Black Friday do ano passado, um videogame Xbox 360 de R$ 1.499 por R$ 1.199, desconto de 20%. Em 2013, ele espera fazer novas aquisições. Mas, para isso, vai pesquisar bastante, já que na edição anterior esbarrou em preços inflados e com poucos abatimentos. ;A iniciativa é excelente, mas ainda temos o mal das empresas brasileiras que só visam ao lucro. A maioria não dá descontos, apenas camufla os preços;, criticou. Ele ressaltou que ainda que é preciso cuidado na hora de fechar o negócio, porque, em função da demanda, os mecanismos de busca ficam lentos. ;O mais importante é comparar antes os preços e fazer o mesmo no dia;, comentou.
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