postado em 29/11/2013 09:13
Um mês depois de sucessivos abalos nos mercados em virtude do embate entre a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em torno da política de reajuste de combustíveis, o próximo impacto poderá vir dos tribunais. Começaram a chegar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) as primeiras reclamações de acionistas minoritários sobre a inconsistência da proposta de aumentos periódicos nas refinarias, levada pela diretoria executiva ao Conselho de Administração da estatal, no fim de outubro.[SAIBAMAIS]O gesto da presidente da Petrobras, de informar seu pleito aos investidores e analistas, via CVM, irritou Mantega e poderá servir de base para contestações jurídicas. E a defesa a ser apresentada pelo controlador, a União, para a contenção dos preços dos combustíveis será a política monetária, em nome do interesse nacional.
As indefinições em torno do reajuste da gasolina levaram as ações da Petrobras a amargarem ontem mais quedas, limitando os ganhos da Bolsa de Valores de São Paulo (BM). Seus papéis ordinários (ON) recuaram 2,57% e os preferenciais (PN), 1,42%.
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