postado em 29/11/2013 09:19
O resultado das contas públicas, divulgado nessa quinta-feira (28/11) pelo Tesouro Nacional, decepcionou o mercado. A economia para pagar os juros da dívida, chamada de superavit primário, ficou em R$ 5,4 bilhões em outubro ; o pior desempenho para o mês desde 2004. As promessas de corte de gastos do governo federal não se realizaram: enquanto as receitas cresceram 9,1% na comparação com igual mês do ano passado, as despesas avançaram 22,8%. Os números, classificados como ruins por analistas, derrubaram a Bolsa de Valores. Em alta até a divulgação dos dados, o mercado virou. A Bolsa de Valores de São Paulo (BM) fechou o dia com queda de 0,03%, aos 51.846 pontos.[SAIBAMAIS]O desempenho frustrante coloca o governo em situação complicada. Na reta final do ano, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, precisa inflar os cofres públicos em R$ 40 bilhões para alcançar a meta de superavit primário de R$ 73 bilhões ; incremento extra considerado impossível, visto que o setor público, de janeiro a outubro, conseguiu poupar apenas R$ 33,4 bilhões. Segundo Augustin, em novembro haverá arrecadação recorde. ;O resultado será influenciado pelos R$ 15 bilhões pagos pelo Campo de Libra, pela adesão de empresas ao Refis e por mais alguma coisa de dividendos. A nossa expectativa é de que este mês registre um resultado histórico;, prometeu o secretário. ;A meta de R$ 73 bilhões é factível e está em linha com a nossa programação;, reiterou.
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