Paulo Silva Pinto, Rosana Hessel
postado em 04/12/2013 08:44
A desconfiança que se espalhou pela economia brasileira fica patente no desempenho dos investimentos no terceiro trimestre do ano. Houve queda de 2,2%, bem mais acentuada do que o resultado negativo de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) como um todo, o que revela a falta de confiança dos empresários nos rumos do país e nas decisões do governo.
[SAIBAMAIS]Acreditar na saúde da economia é necessário para as decisões de consumo de uma família ; se a perspectiva for de perder o emprego, compras podem ser adiadas. No caso do investimento, o grau de confiança exigido é ainda maior. O empresário só resolve comprar máquinas e equipamentos se tiver segurança de que a demanda vai crescer e vislumbrar um horizonte de estabilidade pela frente. No Brasil, porém, isso deixou de acontecer, e uma insatisfação permeia diversas camadas da sociedade, como ficou claro nas manifestações populares de junho.
O resultado divulgado ontem contrasta com a alta registrada nos três trimestres anteriores. Zeina Latif, sócia da Gibraltar Consulting, disse que, no começo do ano, houve um ;falso sinal; de início de um novo ciclo de prosperidade. A produção industrial aumentou, mas isso acabou resultando em elevação de estoques, e os empresários tiveram de se ajustar com corte na produção.
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