Economia

Fabricantes de eletrodomésticos defendem IPI menor para garantir vendas

Especialistas dizem que falta espaço fiscal para o benefício. A mudança, programada para acabar no fim deste ano, pode ser adiada caso o ministro Guido Mantega julgue necessário

postado em 05/12/2013 08:41
Neste ano, mesmo com a redução de tributos, a comercialização de geladeiras e fogões deverá encolher 3%
O desconto em geladeiras, fogões e outros eletrodomésticos, em função do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) menor, pode ter uma sobrevida além de 2013. A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) vai pedir formalmente, na próxima semana, a continuidade do benefício ao Ministério da Fazenda. Segundo os representantes do segmento, ainda é cedo para retirar totalmente os estímulos, pois as vendas no próximo ano ficarão comprometidas se as alíquotas voltarem ao valor tradicional. Para o mercado financeiro, a continuidade da medida é um ;tiro no pé; e pode gerar ainda mais polêmica em torno das condições das contas públicas, já mergulhadas em descrédito. Neste momento, ressaltaram os especialistas, o governo não tem mais como abrir mão de receitas em favor do consumo.



O benefício, programado para acabar no fim deste ano, pode ser adiado caso o ministro Guido Mantega julgue necessário. Na tentativa de convencer o governo, Lourival Kiçula, presidente da Eletros, argumentará que, mesmo com o desconto, em 2013 deve haver uma queda de 3% nas vendas de produtos eletroeletrônicos. O número, no entanto, é considerado positivo por ele, porque, no ano passado, a expansão foi de 20%. ;O crescimento do setor em 2014 depende da prorrogação do IPI;, disse.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação