Paulo Silva Pinto
postado em 08/12/2013 08:01
É possível recorrer a leilões para comprar quase tudo: aparelhos eletrônicos, carros, imóveis e até mesmo jatinhos. Muitas vezes, os bens oferecidos foram confiscados em processos administrativos ou judiciais e podem estar danificados pelo uso ou pelas condições em que ficaram guardados. Pagando um preço baixo, é possível fazer ótimos negócios. Mas também é preciso cuidado para não levar algo que só estará em condições adequadas depois de um caro conserto. Vários desses pregões acabam sendo frequentados apenas por profissionais gabaritados, que sabem avaliar a relação custo-benefício de cada item. Pessoas físicas, ainda que bem-vindas, às vezes ficam pouco à vontade.Apesar da expansão e transformação do mercado, ainda há lugar para um ambiente com outras características, que surgiu antes de tudo isso: os tradicionais leilões de arte e de antiguidades, em que se vendem quadros, esculturas, móveis, peças de porcelana, cristais e outros objetos. Pregões desse tipo têm em seu acervo itens que acabam sobrando quando alguém com uma grande coleção se muda para uma residência menor. Há, também, muitos itens herdados, que não interessam a quem os recebeu. ;Leilão é bom para quem quer vender algo rapidamente. Para quem comprar, há muitas coisas excelentes por preços baixos;, afirma a leiloeira Silvia de Souza, da Casa Amarela Leilões. Ela atua em São Paulo, desde 1994, e em Brasília, há 13 anos.
Arriscando nos lances, é possível arrematar algo para a própria casa ou um presente por um valor muito abaixo do que se gastaria em uma loja de shopping. No próximo pregão da Celso Albano Artes e Antiguidades, na terça-feira, haverá peças sem lance mínimo. É o caso do óleo sobre tela de Nivaldo da Bahia ou das serigrafias de Regina Silveira. A rigor, o leiloeiro pode estabelecer na hora um piso para começar a negociação, mas será algo baixo, em torno de R$ 50. Quem se dispuser a pagar o valor leva a peça, caso não haja oferta superior ; o que muitas vezes acontece já no primeiro lance.
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