postado em 08/12/2013 08:05
A falta de acertos nas previsões do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e, sobretudo, as promessas não cumpridas pela equipe da presidente Dilma Rousseff têm minado a credibilidade do país junto a investidores, empresários e organismos internacionais. Após inúmeros maus resultados no campo econômico, entre os quais o mais flagrante deles é o errático desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), tomou corpo no mercado financeiro um sentimento de descrédito total com a política econômica. Para experientes analistas, a incapacidade dos técnicos do governo de identificar e corrigir problemas adicionou uma dose extra de instabilidade e desconfiança ao Brasil em um momento em que o mundo passa por transformações e que o capital estrangeiro está mais volátil e avesso a riscos.
Um dos principais focos de preocupação é com a política fiscal do governo. Ao Correio, o economista-chefe da agência de classificação de riscos Austin Rating, Alex Agostini, adiantou que a empresa está prestes a revisar a nota de crédito do país. ;Nós temos uma preocupação clara com a classificação do Brasil;, ele diz. ;Atualmente, a nossa perspectiva para o país ainda é estável, mas devemos soltar um relatório já nas próximas semanas alterando isso;, conta.
Nas palavras de Agostini, ;todos os indicadores, hoje, apontam para uma piora (do rating) do Brasil;. O economista, no entanto, não quis adiantar qual será a revisão feita pela agência, mas deixou entender que a mudança pode não ser apenas da perspectiva da nota, de estável para negativa, mas, sim, um rebaixamento efetivo do grau de credibilidade do país. ;Esse risco é iminente;, confidencia.
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