postado em 08/12/2013 16:44
Com R$ 782,4 bilhões para gastar por ano ; cifra que não para de crescer ;, a classe C virou a queridinha do mercado, mas nem sempre é tratada com o merecido respeito. Quase metade dos domicílios brasileiros (48,6%) se encaixa nessa faixa social, responsável por um terço do potencial de consumo do país. As estratégias para atingi-la, no entanto, revelam muitas vezes despreparo, falta de conhecimento do público-alvo e mesmo preconceito.Sob a alegação prática de que, para oferecer produtos e serviços mais baratos, é preciso cortar custos e, por consequência, sacrificar a qualidade, empresários esquecem que a nova classe média se caracteriza por ser exigente e bem informada. Ao ignorar ou subestimar os desejos de consumo da classe C, não são poucas as empresas ; em vários segmentos ; que perdem a oportunidade de conquistar a confiança de uma clientela fiel e promissora.
Quando as tevês por assinatura, por exemplo, despertaram para a euforia em torno do poder de compra da população emergente, algumas das operadoras lançaram ;pacotes especiais;, com valores bem abaixo da média. Ao contratar o serviço, os clientes não tinham acesso aos canais mais vistos e badalados da programação fechada. Resultado: uma debandada de consumidores insatisfeitos obrigou as empresas a reverem as opções.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.