Rosana Hessel
postado em 10/12/2013 06:03
Os duros ajustes financeiros e administrativos promovidos pelas companhias aéreas desde 2012, para voltar ao lucro, com corte de pessoal e de rotas, não resistiram ao primeiro grande teste. A Gol, vice-líder do mercado doméstico, com quase 40% do tráfego, deixou evidente no último fim de semana o curto espaço de manobra que lhe restou para lidar com dificuldades inesperadas, causadas pelas fortes chuvas na região Sudeste. Os altos custos de manutenção de aeronaves e de combustível deixaram, segundo especialistas, a sua operação no limite.
Para avaliar os transtornos nos maiores aeroportos do país causados pelo grande número de voos atrasados e cancelados desde quinta-feira, sobretudo no caso da Gol , a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se reuniu ontem, no Rio de Janeiro, com representantes das principais empresas. A constatação foi óbvia. Segundo o presidente da Anac, Marcelo Guaranys, houve ;falhas no gerenciamento de tripulação da companhia;.
Com o quadro de pessoal extremamente enxuto, a Gol não conseguiu se programar para a possibilidade de uma equipe não conseguir chegar a tempo ao destino. A conta dos erros de cálculos foi paga pelos consumidores, que enfrentaram atrasos e voos cancelados, sem que os funcionários da empresa dessem qualquer explicação para tanto transtorno. O descaso e a demora da Gol e da Anac em reagir ao caos foram duramente criticadas pelo ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco.
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