Agência France-Presse
postado em 10/12/2013 18:36
A economia brasileira crescerá 2,2% em 2013 e 2% em 2014, segundo projeções da Federação de Indústrias de São Paulo (Fiesp), que insistiu que o Brasil deve reduzir a burocracia e aumentar sua competitividade."Este ano foi melhor que o ano passado, mas uma expansão em torno de 2% é muito pouco para o Brasil. O país pode crescer mais", declarou em coletiva de imprensa, Paulo Skaf, presidente da Fiesp, que prevê cifras menos otimistas que as do governo que ainda aspira a um crescimento de 2,5% este ano.
O PIB da indústria crescerá 1,5% em 2013 e 2,5% em 2014, mostrando moderada recuperação após uma queda de 0,8% em 2012, segundo a Fiesp.
Os industriais insistiram que o Brasil tem deficiências que limitam seu crescimento econômico como altos custos de energia, um complexo e caro sistema de tributos e uma frágil infraestructura e logística.
Segundo estimativas da Fiesp, um produto importado tem um custo 34,2% mais barato no mercado interno que algum similar fabricado no Brasil.
"Isso está relacionado ao custo da burocracia, aos altos juros, ao ;spread; bancário, nove vezes mais alto que em outros países; a carga tributária e os serviços mais caros", enumerou Renato Corona, responsável pela área de competitividade da Federação.
Em 2012, o PIB brasileiro cresceu 1%, abaixo do desempenho de 2011 (2,7%) e de 2010 (7,5%), segundo cifras oficiais.