Economia

Financiamentos do PSI em 2014 será menor que de 2013, diz BNDES

Ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu aos empresários presentes na abertura do Encontro Nacional da Indústria (Enai) nesta quarta-feira, que o PSI será mantido em 2014

Rosana Hessel
postado em 11/12/2013 14:08
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento econômico e social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou que o volume de empréstimos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) no próximo deverá ser menor que o de 2013.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu aos empresários presentes na abertura do Encontro Nacional da Indústria (Enai) nesta quarta-feira, que o PSI será mantido em 2014, mas com taxas maiores do que as atuais. De acordo com o ministro, este ano, o PSI vai alcançar R$ 80 bilhões. O PSI existe desde 2009.

;Ainda precisamos rodar os números, mas pelos novas taxas e limites de crédito, o montante será menor que o de 2013. Dada as novas condições, a demanda também deverá ser menor;, afirmou Coutinho. ;As condições ainda são atrativas porque a grande prioridade do governo e do setor privado sustentar o investimento no país;, completou.

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De acordo com o presidente do BNDES, para a comercialização de máquinas e bens de capital, a taxa passará de 3,5% ao ano para 4,5% ao ano, para as micro, pequenas e médias empresas, e para 6% para as grandes. ;Essa alteração favorece as companhias de menor porte que continuam podendo financiar até 100% de suas compras. Para as grandes, o percentual máximo foi reduzido de 90% para 80%;, disse.

A taxa do financiamento de caminhões e ônibus outros equipamentos de transporte, subirá de 4% para 6% e o limite do crédito cairá de 90% para as grandes empresas e de 100% para as pequenas e médias, será reduzido para 80% e 90%. ;No caso do pró-caminhoneiro, a taxa também sobe de 4% para 6%, mas o 100% de financiamento está mantido;, disse Coutinho.

As taxas para os empréstimos em inovação passarão de 3,5% para 4%, com cobertura de 90% para 80% para as grandes e de 100%, para as pequenas e médias. ;De todas as linhas, essa foi a que teve menor aumento, refletindo a prioridade do governo em inovação;, destacou Coutinho. Segundo ele, essas novas taxas passarão a valer a partir de 1; de janeiro de 2014.

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