Jornal Correio Braziliense

Economia

Considerada ilegal desde 2010, carta-frete resiste à formalização

O portador da carta-frete ainda paga elevado ágio nas trocas que faz, de até 30% sobre o valor corrente do diesel, da alimentação e da hospedagem



A lei que proíbe a carta-frete instituiu a sua versão eletrônica, voltada para estimular a formalização do setor e para combater a sonegação de impostos. Carlos Ari Sundfeld, professor da Fundação Getulio Vargas (FGV-SP), ressalta que a elevada informalidade do uso de papéis sem valor legal nas negociações agrava as condições de trabalho dos que dirigem o próprio caminhão sem qualquer direito trabalhista. ;A vantagem de cobrar menos por não recolher tributos não compensa por causa da falta de confiança no serviço prestado;, acrescentou.