postado em 23/01/2014 06:03
Apesar do ritmo fraco da economia como um todo, os serviços seguem pujantes no país, sobretudo no Distrito Federal, unidade da Federação onde o segmento mais cresceu em 2013. Segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto no Brasil o faturamento do setor avançou 8,5% no período de 12 meses até novembro, na capital o avanço foi maior, de 14%. Apenas no penúltimo mês de 2013, o ramo classificado como outros serviços, que envolve terceirização de mão de obra, processamento de dados e serviços imobiliários, registrou incremento de 60,8% na cidade. A demanda do poder público e o surgimento e expansão de empresas na região explicam os dados.
Em nível nacional, o crescimento foi puxado exclusivamente pela alta dos preços. Isso porque o custo do segmento para famílias e empresas avançou exatamente na medida da inflação verificada no setor em 2013. Ou seja, o consumidor pagou mais caro, mas não houve aumento da oferta de serviços ou da produtividade. ;Realmente foi preço, e não produtividade. Se a inflação cresceu no mesmo ritmo do faturamento, não houve aumento de oferta;, explicou Roberto Saldanha, técnico do IBGE.
Para Saldanha, os ganhos de produtividade, e, consequentemente, de oferta, podem vir dos ramos de comunicação e de transporte, áreas onde há espaço para expansão. Nos serviços prestados às famílias, há limitadores, como o endividamento excessivo dos brasileiros e a própria inflação.
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