Jornal Correio Braziliense

Economia

Despesas de órgãos públicos mostram falta de prioridade e zelo

Podem-se encontrar despesas de todo tipo nos mais diferentes órgãos dos Três Poderes, que mostram desrespeito com o dinheiro do contribuinte



Os itens adquiridos são, no mínimo, curiosos. Podem-se encontrar despesas de todo tipo nos mais diferentes órgãos dos Três Poderes. São tapetes egípcios de R$ 6,9 mil para o Superior Tribunal Militar; 12 almofadas para meditação de modelo japonês, tipo zafu, para o Superior Tribunal de Justiça, que custaram a bagatela de R$ 1,5 mil; ou capas recarregáveis de iPhone para a Presidência. Os gestores públicos também são específicos nas suas compras, como se nota numa especificação feita pelo Supremo Tribunal Federal para a aquisição de toalhas: ;Felpudas, pré-lavadas, em algodão, na cor amarelo claro;(sic). Foram 200 pelo preço de R$ 2 mil.

As exigências, porém, não são as mesmas em todos os locais. ;Você vai aos órgãos públicos brasileiros e encontra um mobiliário diferente em cada um. Nos Estados Unidos, por exemplo, é tudo igual, tudo padronizado;, pontua o professor José Carlos Oliveira, especialista em contas públicas da Universidade de Brasília (UnB). ;Faltam padrões no gasto público brasileiro, regras claras e permanentes. Senão, a conta vem alta demais e o contribuinte não pode dizer nada porque não tem um modelo de comparação para argumentar;, diz.

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