Rosana Hessel
postado em 05/02/2014 17:58
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, assegurou que o governo pretende ampliar os recursos no orçamento para cobrir os custos do uso das termelétricas por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Se as usinas térmicas tiverem que continuar ligadas por muito tempo em função das poucas chuvas neste início de ano e do baixo nível dos reservatórios, o custo deveria ser repassado ao consumidor se esse limite de R$ 9 bilhões previstos no Orçamento deste ano não for suficiente. No entanto, ele não soube quantificar o valor desse acréscimo. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (5/2).;Se for necessário, isso (o aumento do repasse do Tesouro Nacional para a CDE) será feito, mas não sabemos em que medida. Temos que esperar mais um pouco para saber qual o rumo que a chuva vai tomar. Se vai vir mais ou vai vir menor;, disse. Por enquanto, é um problema de janeiro a fevereiro. Mas estaremos dando cobertura para esse problema de modo que isso não passe para a tarifa do consumidor final;, afirmou ministro ao voltar de uma reunião com líderes do governo no Senado Federal. Ele demonstrou que estava satisfeito com o resultado do encontro no qual o governo conseguiu adiar em 30 dias a votação do projeto de lei que altera o indexador da dívida dos estados e municípios.
Leilão suspenso
Mantega negou qualquer pressão nos juros de curto prazo que obrigaram o Tesouro Nacional a cancelar o leilão de títulos previsto para hoje. ;Pelo contrário. Nos últimos dias houve uma redução na pressão. O Tesouro fez um leilão tanto de compra quanto de venda e o mercado está mais calmo do que na semana passada;, disse ele. ;A nível internacional houve algum nervosismo. Eu diria que esse nervosismo diminuiu. Basta ver as cotações de câmbio que houve uma revalorização de varias moedas em relação ao dólar. Eu vejo uma situação mais tranquila. Não quer dizer que não vai haver outros momentos. Mass a situação está mais acomodatícia;, afirmou. Para ele, ;tem muita especulação que se revela infundada;.