[SAIBAMAIS]Nesta quinta, Chipp disse os técnicos precisam de tempo para fazer a avaliação, afirmou. "Quando cai um avião, esperam-se dois anos para descobrir o que houve com a caixa-preta. Isso é mais ou menos parecido, só que a gente nunca demora mais de um mês [para esclarecer]."
De acordo com o diretor do ONS, normalmente, os técnicos não apontam a causa sem uma avaliação mais acurada. ;[Eles] fazem a leitura de grandezas elétricas, de tensão de correntes. Observam equipamentos, com fotos, às vezes, se houve indício de dano em algum isolador, se algo foi chamuscado, se a origem foi essa, se foi um raio que causou o curto.; Tudo isso tem que ser visto para dar informação precisa, explicou Chipp.
Ele acrescentou que serão verificadas também todas as medidas e providências que têm de ser tomadas para evitar a repetição do problema, identificar a causa e como foi possível [ocorrer]. Só se conclui o relatório quando ele é enviado para a agência. que tem o poder de fiscalizar tudo que se identifica e se conclui", explicou.
No blacaute, o fluxo de energia foi interrompido por quase 40 minutos em 13 estados brasileiros, além do Distrito Federal. A estimativa é de que aproximadamente 6 milhões de pessoas tenham ficado sem energia. Em relação as condições de abastecimento, Hermes Chipp disse que o ONS está focando no curto prazo para administrar o sistema durante esse período de escassez.
O receio é de que se não chover em níveis adequados nas próximas semanas e o consumo continuar crescente nas horas mais quentes do dia o Sistema Interligado Nacional (SIN) poderá sofrer um colapso. A exemplo da série de apagões de grandes proporções que vêm atingindo o país desde 2008, os especialistas enxergam crescente fragilidade do setor energético, já que projetos importantes, que ampliariam a oferta de energia, como a Usina de Belo Monte, estão atrasados por má execução.
Com informações da Agência Brasil