postado em 10/02/2014 16:01
O custo de vida no município de São Paulo apresentou elevação de 1,95% em janeiro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (10/2) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A alta, segundo a entidade, reflete a sazonalidade dos meses de janeiro. No mesmo mês de 2013, houve aumento de 1,77%.Os principais grupos responsáveis pela expansão foram educação e leitura, que tiveram acréscimo de 7,63%, despesas pessoais (6,68%), habitação (1,94%) e alimentação (1,38%). em recreação, houve aumento de 1,04%; saúde, de 0,83%; transporte, de 0,54%; e equipamento doméstico, de 0,17%. Vestuário teve queda nos preços de 0,39%.
Em educação e leitura, os itens com as maiores elevações nos preços foram: mensalidades da educação infantil e ensino fundamental, com variações superiores a 10%, do ensino médio (9,38%) e universitário (8,11%) e livros didáticos (7,68%).
No grupo despesas pessoais, que teve elevação de 6,68%, fumo e acessórios (aumento de 12,40%) foram destaque. Segundo o Dieese, a alta foi pressionada pela elevação de 12,57% nos preços dos cigarros, reajustados em janeiro pelo segundo ano seguido. Produtos e serviços de higiene e beleza sofreram aumento de 1,07%.
Leia mais notícias em Economia
Em habitação, serviços domésticos tiveram alta de 7,12%, seguidos de condomínio (4,21%) e água (3,13%). Operação do domicílio ; energia e gás ; teve elevação de 2,67%; locação, impostos e condomínio, de 1,60%; e conservação do domicílio, de 0,19%.
Na alimentação, destacam-se as altas dos pães industrializados (3,03%), de açúcar (2,62%) e refrigerantes (1,38%). No entanto, houve queda de 7,89% no leite do tipo longa vida. Na alimentação fora do domicílio, foi registrado aumento de 1,01% na refeição principal e de 1,12% nos lanches. Hortaliças aumentaram 7,03%; frutas, 4,06%; raízes e tubérculos, 3,66%; e carnes, 3,41%.
Nos últimos 12 meses, de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014, o custo de vida na cidade de São Paulo acumula elevação de 6,23%. O grupo saúde lidera a alta, com elevação de 13,20%, seguido por despesas pessoais (9,4%); educação e leitura (9,04%). Em alimentação, houve aumento de 6,06%; habitação, de 3,83%; transporte, de 3,32%; recreação, de 1,3%; equipamento doméstico, de 0,63%; e vestuário, de 0,5%.