O governo federal anunciou na manhã desta quinta-feira (20/2) o tamanho do corte no Orçamento. O número era aguardado ansiosamente pelo mercado financeiro. A equipe econômica pretende cortar, em 2014, R$ 44 bilhões. O valor é equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Desse total, R$ 13,5 bilhões ocorreram em despesas obrigatórias e o restante foi investido em discricionárias.
[SAIBAMAIS]Os ministérios da Saúde, Educação, Desenvolvimento Social, Ciência, Tecnologia e Inovação foram preservados. Já o Ministério da Fazenda vai sofrer o maior ajuste orçamentário, de R$ 15 bilhões. Quanto aos programas do governo, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi o que mais sofreu: ao todo, foram R$ 7 bilhões de corte. Em emendas parlamentares o governo pretende cortar R$ 13,3 bilhões.
As despesas obrigatórias foram cortadas em R$ 1,3 bilhão de benefício da presidência, R$ 6 bilhões de desoneração da folha e R$ 6,6 bilhões em subsídios e subvenções. Nas despesas discricionárias, foram R$ 563 milhões de créditos extraordinários.
Os valores iniciais estavam previstos na Lei Orçamentária Anual, aprovado pelo Congresso Nacional. Com o corte de R$ 44 bilhões, o governo pretende atingir este ano um superávit primário equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), correspondente a todo o setor público consolidado, buscando com isso manter os fundamentos da economia e a confiança dos investidores internacionais e do mercado interno.
Com ifnormações da Agência Brasil