Economia

Pequenos empreendedores levam a recorde na criação de empresas em janeiro

O volume foi o maior já registrado na comparação entre meses de janeiro desde 2010

postado em 28/02/2014 13:50
O número de empresas criadas em janeiro deste ano ; 160.348 empreendimentos ; representou aumento de 8% sobre igual mês do ano passado, quando foram sido abertas 147.337companhias. O volume foi o maior já registrado na comparação entre meses de janeiro desde 2010, informou o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas.

Economistas da Serasa Experian atribuem o crescimento à formalização dos negócios no Brasil, puxada pelos microempreendedores individuais. Do total de empresas abertas, 74,2% são do grupo microempreendedores individuais, que registrou 119.019 processos de criação, com crescimento de 18,8% sobre janeiro do ano passado, que 100.215 empreendimentos abertos.

No caso das empresas individuais, que atingiram 10,9% do total, houve queda de 18% em relação a janeiro do ano passado. Em janeiro de 2013, foram criadas 18.432 empresa. No primeiro mês deste ano, o número caiu para 15.115. A criação de sociedades limitadas registrou, em janeiro passado, queda de 15,4%. Foram abertas em janeiro de 2013 20.668 empresas e, no mês passado, 17.488.


Com 80.793 empresas, a Região Sudeste concentrou mais da metade dos novos empreendimentos (50,4%) e registrou aumento de 11,2%. Em seguida, vieram as regiões Nordeste, com 19,5% e 31.220 empresas; Sul, com 15,5% do total (24.816); Centro-Oeste, com 9,3% do total (14.912) e Norte, com 5,4% do total (8.607).

A principal oficialização de negócios está no setor de serviços, com 95.056 novas empresas e 59,3% do total. O ramo comercial é o segundo da lista com participação de 30,8% e 49.393 empresas; seguido pelo setor industrial, que corresponde a 8,3% do total com 13.278 empresas.

Nos últimos quatro anos, o setor de serviços aumentou a participação de 53,2% para 59,3%, enquanto o do comércio recuou de 35,3% para 30,8%. Já as empresas do setor industrial mantiveram uma certa estabilidade, passando de 7,6% para 8,3%.

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