postado em 10/03/2014 08:05
Diante do enfraquecimento do setor produtivo nacional, que está sem forças para atender o consumo doméstico, o rombo nas contas externas disparou. Para cobrir o buraco, o Brasil passou a apelar ao hot money, dinheiro de especuladores que corre o mundo em busca de juros atrativos. Até o fim do ano, serão necessários pelo menos US$ 17 bilhões desse tipo de capital para financiar o deficit. No cenário mais pessimista, que leva em conta um quadro de estresse financeiro global, essa dependência chegaria a US$ 51 bilhões, conforme estimativas do mercado financeiro coletadas pelo Banco Central.De início, o governo Dilma Rousseff levantou uma série de barreiras para conter a entrada desse dinheiro, considerado ;arisco; pelo governo, que a qualquer sinal de problemas, ou de oportunidade financeira mais vantajosa, pode deixar o país. Na época, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi o responsável por colocar travas contra esses recursos, aumentando, por exemplo, o Imposto sobre Financeiras (IOF) sobre a entrada do dinheiro. Foi, segundo ele, uma reação ao ;tsunami monetário; vindo dos Estados Unidos, que passaram a injetar bilhões de dólares no mercado para reanimar a economia do país, no chão após o estouro da crise de 2008/2009.
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