Diário de Pernambuco
postado em 11/03/2014 15:28
O custo da cesta básica no Recife ficou um pouco mais barato no mês de fevereiro. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o preço dos 13 gêneros alimentícios essenciais que compõem a cesta diminuiu 0,75% em relação a janeiro. No mês passado, o custo dos alimentos foi de R$ 278,75. Uma diminuição de R$ 2,10 em comparação ao primeiro mês do ano. Já no acumulado dos últimos 12 meses, a retração dos preços na capital pernambucana foi de 0,10%.
O recifense que recebe apenas um salário mínimo comprometeu, em fevereiro, 41,83% da renda líquida com o valor da cesta básica. A média estadual de comprometimento ficou um pouco abaixo do registrado no país (43,73%). Em 12 meses, a variação do comprometimento da renda registrou decréscimo de 0,1%. Os profissionais recifenses precisaram cumprir uma jornada de 84h40min só para garantir os itens da cesta básica.
Entre as 18 capitais pesquisadas, o Recife apresentou os maiores recuos no preço do leite (-7,01%) e do feijão (-9,95%). De acordo com o Dieese, no entanto, nos últimos 12 meses o leite aumentou em todas as capitais, com variações entre 2,53% (registrada em Manaus) e 18,34% (registrada em Aracaju).
Em Fevereiro, os preços do arroz subiram em 12 capitais. Os aumentos mais expressivos aconteceram em Aracaju (18,81), Curitiba (4,63%) e Recife (3,08%). Segundo o Dieese, este período é de entressafra do arroz e a maior colheita será feita até o início de março, com impacto para o preço do bem em algumas cidades. O custo da cesta básica subiu em metade das 18 capitais brasileiras que são analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica.
Já o tomate, no varejo, teve alta em 11 capitais, com destaque para as variações de Campo Grande (47,90%), Rio de Janeiro (24,90%) e Florianópolis (22,14%). Segundo o Dieese, as quedas variaram entre -17,05% (João Pessoa) e -3,09% (Brasília). Na comparação anual, houve diminuição do preço do tomate em todas as 18 capitais, com taxas entre ; 43,46% (Porto Alegre) e -6,23% (Manaus). De acordo com o Dieese, apesar da entrada da safra de verão, os preços seguem pressionados no varejo em algumas cidades devido ao clima (chuvas no fim de ano) que diminuíram a colheita do final de 2013.
Em fevereiro, a batata ficou mais barata em oito das 10 capitais da região Centro-Sul, onde é pesquisada. Os aumentos do tubérculo ocorreram no Rio de Janeiro (10,66%) e Goiânia (0,46%). Os maiores recuos foram registrados em: Porto Alegre (-20,96%), Brasília (-9,38%) e Campo Grande (-8,56%). Na comparação com fevereiro de 2013, o produto diminuiu em todas as dez capitais com informação disponível. As maiores quedas oram encontradas em Brasília (-33,71%), Campo Grande (-33,00%) e Rio de Janeiro (-28,05%). A colheita nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina Paraná e Minas Gerais abasteceu o mercado com tubérculo, reduzindo o preço na maior parte das cidades.
A manteiga apresentou redução de preços em 12 cidades, com variações entre -4,12% (Manaus) e -0,06% (Belo Horizonte e Recife). O valor do bem ficou estável em Fortaleza e aumentou em Florianópolis (3,53%), Natal (3,30%), Curitiba e Brasília (ambos com 1,60%) e Aracaju (0,85%). A redução no preço está relacionada à queda verificada em seu principal insumo, o leite. Em 12 meses, houve diminuição em cinco cidades, com destaque para as variações de Campo Grande (-12,58%) e Vitória (-4,15%). Os aumentos foram detectados em 13 localidades e oscilaram entre 1,72% em Porto Alegre e 12,08% e Florianópolis.
Salário mínimo necessário
Com base no custo apurado para a cesta de Florianópolis, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas. Em fevereiro de 2014, o menor salário pago deveria ser R$ 2.778,63, ou seja, 3,84 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00. Em janeiro, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.748,22, ou 3,80 vezes o piso vigente. Em fevereiro de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.743,69, o que representava 4,05 vezes o mínimo de então (R$ 678,00).
O recifense que recebe apenas um salário mínimo comprometeu, em fevereiro, 41,83% da renda líquida com o valor da cesta básica. A média estadual de comprometimento ficou um pouco abaixo do registrado no país (43,73%). Em 12 meses, a variação do comprometimento da renda registrou decréscimo de 0,1%. Os profissionais recifenses precisaram cumprir uma jornada de 84h40min só para garantir os itens da cesta básica.
Entre as 18 capitais pesquisadas, o Recife apresentou os maiores recuos no preço do leite (-7,01%) e do feijão (-9,95%). De acordo com o Dieese, no entanto, nos últimos 12 meses o leite aumentou em todas as capitais, com variações entre 2,53% (registrada em Manaus) e 18,34% (registrada em Aracaju).
Em Fevereiro, os preços do arroz subiram em 12 capitais. Os aumentos mais expressivos aconteceram em Aracaju (18,81), Curitiba (4,63%) e Recife (3,08%). Segundo o Dieese, este período é de entressafra do arroz e a maior colheita será feita até o início de março, com impacto para o preço do bem em algumas cidades. O custo da cesta básica subiu em metade das 18 capitais brasileiras que são analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica.
Já o tomate, no varejo, teve alta em 11 capitais, com destaque para as variações de Campo Grande (47,90%), Rio de Janeiro (24,90%) e Florianópolis (22,14%). Segundo o Dieese, as quedas variaram entre -17,05% (João Pessoa) e -3,09% (Brasília). Na comparação anual, houve diminuição do preço do tomate em todas as 18 capitais, com taxas entre ; 43,46% (Porto Alegre) e -6,23% (Manaus). De acordo com o Dieese, apesar da entrada da safra de verão, os preços seguem pressionados no varejo em algumas cidades devido ao clima (chuvas no fim de ano) que diminuíram a colheita do final de 2013.
Em fevereiro, a batata ficou mais barata em oito das 10 capitais da região Centro-Sul, onde é pesquisada. Os aumentos do tubérculo ocorreram no Rio de Janeiro (10,66%) e Goiânia (0,46%). Os maiores recuos foram registrados em: Porto Alegre (-20,96%), Brasília (-9,38%) e Campo Grande (-8,56%). Na comparação com fevereiro de 2013, o produto diminuiu em todas as dez capitais com informação disponível. As maiores quedas oram encontradas em Brasília (-33,71%), Campo Grande (-33,00%) e Rio de Janeiro (-28,05%). A colheita nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina Paraná e Minas Gerais abasteceu o mercado com tubérculo, reduzindo o preço na maior parte das cidades.
A manteiga apresentou redução de preços em 12 cidades, com variações entre -4,12% (Manaus) e -0,06% (Belo Horizonte e Recife). O valor do bem ficou estável em Fortaleza e aumentou em Florianópolis (3,53%), Natal (3,30%), Curitiba e Brasília (ambos com 1,60%) e Aracaju (0,85%). A redução no preço está relacionada à queda verificada em seu principal insumo, o leite. Em 12 meses, houve diminuição em cinco cidades, com destaque para as variações de Campo Grande (-12,58%) e Vitória (-4,15%). Os aumentos foram detectados em 13 localidades e oscilaram entre 1,72% em Porto Alegre e 12,08% e Florianópolis.
Salário mínimo necessário
Com base no custo apurado para a cesta de Florianópolis, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas. Em fevereiro de 2014, o menor salário pago deveria ser R$ 2.778,63, ou seja, 3,84 vezes o mínimo em vigor, de R$ 724,00. Em janeiro, o mínimo necessário era menor, equivalendo a R$ 2.748,22, ou 3,80 vezes o piso vigente. Em fevereiro de 2013, o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.743,69, o que representava 4,05 vezes o mínimo de então (R$ 678,00).