postado em 30/03/2014 08:00
Miami, Estados Unidos ; Enquanto o Brasil se debate para sair do atoleiro e registrar níveis mais elevados de crescimento ; a perspectiva é de que o Produto Interno Bruto (PIB) avance entre 1,5% e 1,7% em 2014 ;, a economia de Miami caminha a passos largos para consolidar mais um ano de incremento expressivo, de até 3,5%. E, para alegria dos norte-americanos, são os brasileiros que estão deixando de gastar no país de origem para impulsionar o consumo e a produção na cidade encravada no sul da Flórida.Com o bolso cheio e disposição para consumir, os brasileiros lideram a lista de gastos em Miami. Seja em roupas e em eletrônicos, seja em imóveis, eles não economizam, estimulados por preços muito menores do que os encontrados no Brasil. E, melhor, levando para casa produtos de qualidade. O entusiasmo cresce à medida que a renda se eleva. Há brasileiros gastando mais de R$ 30 milhões por apartamentos de 1,6 mil metros quadrados, nos quais o morador pode chegar à porta de casa de carro. Há elevadores disponíveis para carregar os veículos. Nesses casos, mais do que os preços, o que pesa na decisão de compra dos imóveis é o baixíssimo nível de violência da cidade.
Nem mesmo a alta do dólar conteve o ímpeto de consumo dos turistas, que, apenas em 2012, despejaram R$ 3,6 bilhões (US$ 1,4 bilhão) em Miami ; os números consolidados do ano passado ainda não foram fechados. A paixão dos brasileiros pela cidade norte-americana não vem de agora. Mas foi a partir da crise de 2008, quando a economia norte-americana foi para o buraco e os preços de tudo desabaram, especialmente os de imóveis, que a invasão tupiniquim se intensificou.
Pelas contas do Greater Miami Convention & Visitors Bureau, em 2013, os turistas brasileiros ocuparam o topo do ranking de visitantes. Foram 755 mil pessoas com passaporte verde-amarelo, deixando para trás viajantes do Canadá, da Argentina e da Venezuela. Em relação a 2012, houve incremento de 9,5%. Ante 2011, o salto foi de quase 20%. A média de gastos de cada visitante brasileiro varia, por dia, em torno de US$ 284, cerca de R$ 700.
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