Marinella Castro/Encontro BH
postado em 13/04/2014 09:39
O tempo está a galope para o Brasil, incluído entre as nações que mais rápido envelhecem ao redor da terra. Nas próximas duas décadas, as pessoas acima de 65 anos vão crescer sua participação na economia e na pirâmide etária. Apesar da boa notícia de que estamos a caminho dos 80, o país ainda insiste em viver como se não estivesse envelhecendo. Sonha com uma população que fique por mais tempo no mercado de trabalho, que se reinvente para ter, depois dos 60, uma segunda ou uma terceira profissão, mas não desenvolve políticas ou uma legislação que incentive o exercício de trabalhar mais, atrasando as respostas a uma série de perguntas urgentes e que devem ser feita não na porta da aposentadoria, mas perto dos 40 anos: o que vou ser quando me aposentar? É melhor viver de bicos para complementar a renda ou me planejar para uma nova carreira? E como devo me preparar?
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Para Jorge Felix, professor do Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa em Envelhecimento (Ciape) e pesquisador da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), o Brasil, como Estado, ainda não tem a resposta para as indagações angustiantes que já são perseguidas por uma população a caminho da terceira idade e que planeja viver muito, ultrapassar os 80 anos, chegar aos 90. ;Pensar na segunda ou na terceira profissão aos 60 anos é tarde demais. É preciso começar planejá-la aos 40. Esse é um projeto que depende de tempo, educação, investimento financeiro;, afirma Felix. Especialista no envelhecimento populacional, ele criou em 2006 o termo economia da longevidade, e defende que se reinventar tem sido tarefa para uma minoria, embora seja uma exigência do capitalismo contemporâneo.
Nos últimos 20 anos, o grupo dos acima de 60 anos cresceu 70% entre a População Economicamente Ativa (PEA), que trabalha ou está em busca de uma ocupação). O percentual ultrapassa o aumento da população mais jovens (25 a 29 anos), que avançou 40% no mesmo período, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A renda da segunda ou da terceira profissão, que começa na terceira idade, é importante para garantir não só custos que se ampliam ; como gastos com medicação e plano de saúde ;, mas ajuda também a renda familiar, garantindo a independência dos mais velhos e o bem-estar como retorno da ocupação.
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Para Jorge Felix, professor do Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa em Envelhecimento (Ciape) e pesquisador da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), o Brasil, como Estado, ainda não tem a resposta para as indagações angustiantes que já são perseguidas por uma população a caminho da terceira idade e que planeja viver muito, ultrapassar os 80 anos, chegar aos 90. ;Pensar na segunda ou na terceira profissão aos 60 anos é tarde demais. É preciso começar planejá-la aos 40. Esse é um projeto que depende de tempo, educação, investimento financeiro;, afirma Felix. Especialista no envelhecimento populacional, ele criou em 2006 o termo economia da longevidade, e defende que se reinventar tem sido tarefa para uma minoria, embora seja uma exigência do capitalismo contemporâneo.
Nos últimos 20 anos, o grupo dos acima de 60 anos cresceu 70% entre a População Economicamente Ativa (PEA), que trabalha ou está em busca de uma ocupação). O percentual ultrapassa o aumento da população mais jovens (25 a 29 anos), que avançou 40% no mesmo período, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A renda da segunda ou da terceira profissão, que começa na terceira idade, é importante para garantir não só custos que se ampliam ; como gastos com medicação e plano de saúde ;, mas ajuda também a renda familiar, garantindo a independência dos mais velhos e o bem-estar como retorno da ocupação.