A previsão do governo é de alta de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) do próximo ano. Apesar do pessimismo do mercado e do aumento das projeções de inflação para 2014 e 2015, a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff vai na contramão e estima que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terá variação de apenas 5% em 2015.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, assegurou que as projeções feitas na LDO de 2015 são mais realistas e refletem o compromisso da presidente Dilma Rousseff para o futuro. ;Vamos perseguir superávits maiores, porém, mais realistas e que vão permitir a redução da dívida (pública);, disse ele, durante a entrevista coletiva na sede do Ministério do Planejamento.
;Se o crescimento for maior, faremos um superavit maior. Não queremos apresentar agora porque é imponderável;, alegou ele sinalizando que, quando o país voltar a registrar um crescimento de 4%, o governo voltará a projetar novamente um superavit primário de 3,1%.
Na PLDO, o governo se compromete a economizar R$ 143,3 bilhões, ou 2,5% do PIB, para o pagamento de juros da dívida pública. Essa meta terá abatimento de até R$ 28,7 bilhões referentes aos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com isso, a meta do superávit primário mínimo será de 2% do PIB ou R$ 114,7 bilhões.