postado em 05/06/2014 14:20
Os custos industriais cresceram 2,5% no primeiro trimestre de 2014 na comparação com o último de 2013. Contribuíram para o resultado, que leva em consideração o ajuste sazonal, o aumento dos custos de capital de giro (10,9%), energia (3,3%), tributos (2,3%) e com pessoal (2,8%). No mesmo período, o custo de produção 2013 formado pelos custos com energia, pessoal e bens intermediários, sem incluir portanto o gasto com capital de giro e tributos 2013 o crescimento registrado ficou em 2,2%, também na comparação com o trimestre anterior.
Os números constam do Indicador de Custos Industriais do primeiro trimestre de 2014, divulgados hoje (5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Se a comparação for com o primeiro trimestre de 2013, o crescimento do custo de produção ficou em 8,8%, tendo o custo com energia aumentado 5,6%. Os 12,5% de aumento do custo com óleo combustível foi o fator que exerceu maior influência neste índice.
O aumento nos preços relativos a bens intermediários foi 1,9% na comparação com o último trimestre de 2013. De acordo com a CNI, isso confirma uma desaceleração do crescimento desses custos, identificado nos terceiro e quarto trimestre do ano passado, que apresentaram índices de 4,7% e 2,1% respectivamente.
Em relação ao custo tributário, que aumentou 2,3%, a CNI destaca que apesar de ser o terceiro trimestre consecutivo de crescimento, há um diferencial: enquanto os aumentos anteriores tinham o ICMS como principal tributo, no primeiro trimestre de 2014 a liderança ficou com o IPI. %u201CIsso já é uma consequência de o governo ter dado fim a algumas desonerações aplicadas sobre o IPI, especialmente para bens de consumo%u201D, explicou à Agência Brasil o gerente de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Ainda segundo a CNI, um dado que indica recuperação da competitividade internacional da indústria brasileira no início de 2014 foi o fato de os preços dos manufaturados importados terem sido superiores que os brasileiros. Enquanto os manufaturados importados aumentaram 3,4% e o norte-americano 4,8%, o brasileiro aumentou 2,1%. Isso, diz o estudo, se deve à desvalorização cambial da moeda brasileira, registrada no período.
Os números constam do Indicador de Custos Industriais do primeiro trimestre de 2014, divulgados hoje (5) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Se a comparação for com o primeiro trimestre de 2013, o crescimento do custo de produção ficou em 8,8%, tendo o custo com energia aumentado 5,6%. Os 12,5% de aumento do custo com óleo combustível foi o fator que exerceu maior influência neste índice.
O aumento nos preços relativos a bens intermediários foi 1,9% na comparação com o último trimestre de 2013. De acordo com a CNI, isso confirma uma desaceleração do crescimento desses custos, identificado nos terceiro e quarto trimestre do ano passado, que apresentaram índices de 4,7% e 2,1% respectivamente.
Em relação ao custo tributário, que aumentou 2,3%, a CNI destaca que apesar de ser o terceiro trimestre consecutivo de crescimento, há um diferencial: enquanto os aumentos anteriores tinham o ICMS como principal tributo, no primeiro trimestre de 2014 a liderança ficou com o IPI. %u201CIsso já é uma consequência de o governo ter dado fim a algumas desonerações aplicadas sobre o IPI, especialmente para bens de consumo%u201D, explicou à Agência Brasil o gerente de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Ainda segundo a CNI, um dado que indica recuperação da competitividade internacional da indústria brasileira no início de 2014 foi o fato de os preços dos manufaturados importados terem sido superiores que os brasileiros. Enquanto os manufaturados importados aumentaram 3,4% e o norte-americano 4,8%, o brasileiro aumentou 2,1%. Isso, diz o estudo, se deve à desvalorização cambial da moeda brasileira, registrada no período.