postado em 25/06/2014 20:15
A queda da inflação nos últimos meses, principalmente a desaceleração nos preços de alimentos, permitiu ao governo manter o centro da meta para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 4,5% para 2015 e 2016, disse, há pouco, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland.
;A inflação atravessa um quadro mais benigno neste ano, particularmente na cesta de alimentos. Os alimentos e bebidas, que já responderam por 50% do IPCA, hoje concentram 30% do índice;, justificou o secretário. Segundo ele, apesar da seca em algumas regiões dos Estados Unidos e no Centro-Sul do país, a inflação de alimentos continua caindo e se refletindo no IPCA, que caiu para 0,46% em maio, depois de um pico de 0,92% em março.
O secretário ressaltou ainda que o índice de difusão, percentual de produtos pesquisados que apresentaram aumento, também caiu nos últimos meses, de 71,6% em janeiro para 66,8% em maio. ;A economia brasileira vem apresentando condições de solidez em vários cenários macroeconômicos. Por conta disso, decidimos manter a meta de inflação em 4,5% com a banda de tolerância dois pontos para cima e para baixo;, ressaltou.
Apesar da expectativa de 6,46% para o IPCA em 2014 e de 6,1% para 2015, perto do teto da meta (6,5%), Holland defendeu a manutenção do centro da meta em 4,5%. ;O governo tem perseguido o centro da meta. O que tem acontecido nos últimos anos são choques adversos, como secas e volatilidade cambial, que permitem a acomodação da inflação nas bandas da meta;, justificou.
Quanto à manutenção da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 5% ao ano, o secretário explicou que a taxa, usada nos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), leva em conta um horizonte de longo prazo. Ele negou que a elevação da taxa Selic, que mede os juros básicos da economia e atualmente está em 11% ao ano, prejudique a TJLP ao aumentar custos do Tesouro Nacional para subsidiar o BNDES.
;A Selic é uma taxa de curto prazo, mas a TJLP dá uma sinalização para o longo prazo para os investidores. Todas as decisões de investimento envolvem horizonte de tempo bem maior que as decisões de curto prazo;, argumentou o secretário. Ele ressaltou que, no ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) cresceu 2,5%, mas os investimentos aumentaram 5,2%.
;A inflação atravessa um quadro mais benigno neste ano, particularmente na cesta de alimentos. Os alimentos e bebidas, que já responderam por 50% do IPCA, hoje concentram 30% do índice;, justificou o secretário. Segundo ele, apesar da seca em algumas regiões dos Estados Unidos e no Centro-Sul do país, a inflação de alimentos continua caindo e se refletindo no IPCA, que caiu para 0,46% em maio, depois de um pico de 0,92% em março.
O secretário ressaltou ainda que o índice de difusão, percentual de produtos pesquisados que apresentaram aumento, também caiu nos últimos meses, de 71,6% em janeiro para 66,8% em maio. ;A economia brasileira vem apresentando condições de solidez em vários cenários macroeconômicos. Por conta disso, decidimos manter a meta de inflação em 4,5% com a banda de tolerância dois pontos para cima e para baixo;, ressaltou.
Apesar da expectativa de 6,46% para o IPCA em 2014 e de 6,1% para 2015, perto do teto da meta (6,5%), Holland defendeu a manutenção do centro da meta em 4,5%. ;O governo tem perseguido o centro da meta. O que tem acontecido nos últimos anos são choques adversos, como secas e volatilidade cambial, que permitem a acomodação da inflação nas bandas da meta;, justificou.
Quanto à manutenção da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 5% ao ano, o secretário explicou que a taxa, usada nos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), leva em conta um horizonte de longo prazo. Ele negou que a elevação da taxa Selic, que mede os juros básicos da economia e atualmente está em 11% ao ano, prejudique a TJLP ao aumentar custos do Tesouro Nacional para subsidiar o BNDES.
;A Selic é uma taxa de curto prazo, mas a TJLP dá uma sinalização para o longo prazo para os investidores. Todas as decisões de investimento envolvem horizonte de tempo bem maior que as decisões de curto prazo;, argumentou o secretário. Ele ressaltou que, no ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) cresceu 2,5%, mas os investimentos aumentaram 5,2%.