Economia

Brasil mira a China na sexta cúpula de países emergentes dos Brics

Os presidentes Dilma Rousseff e Xi Jinping se encontram depois da reunião de cúpula do grupo para fortalecer comércio e acordos bilaterais

Rosana Hessel
postado em 14/07/2014 08:19
Na terça-feira (15/7), quando começar a VI Cúpula dos Brics -grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, em Fortaleza, não haverá muito a comemorar em relação ao comércio bilateral entre brasileiros e chineses. Apesar de o gigante asiático ser hoje o maior destino dos produtos nacionais, as nossas exportações para lá não conseguem crescer como antes dada a redução dos preços das commodities, principal item da nossa pauta de negócios.

Xi Jinping (China), Jacob Zuma (África do Sul) e Dilma Rousseff estarão reunidos amanhã em Fortaleza
O saldo do comércio bilateral encolheu 34% nos primeiros cinco meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2013, passando de US$ 2,9 bilhões para US$ 1,9 bilhão, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). As nossas exportações para a China encolheram 10,8%, totalizando US$ 5,0 bilhões nos primeiros cinco primeiros meses do ano. Enquanto isso, no mesmo período, as importações de produtos chineses subiram 8,2%, para US$ 3,1 bilhões.



[SAIBAMAIS]Não se pode negar que a participação da maior economia asiática no comércio exterior brasileiro aumentou significativamente. Em 2000, a China comprava apenas 1,97% do total embarcado para o exterior naquela época, US$ 1,08 bilhão. Hoje, essa fatia é de 21%, ou US$ 19,1 bilhões. No entanto, a nossa pauta é pouco diversificada. Enquanto as exportações brasileiras para lá são, na maioria, commodities, os produtos chineses que entram no país são, em grande parte, componentes eletroeletrônicos.

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