A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou, no segundo decêndio de julho, variação negativa de 0,13 ponto percentual, ficando em 0,51%. No mesmo período do mês anterior o índice havia ficado em 0,64%. Os números relativos à segunda prévia de julho foram divulgados nesta sexta-feria (18/7) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas. A inflação calculada pelo IGP-M serve de parâmetro para o reajuste dos preços de aluguéis.
Um dos principais componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) ficou em -0,94%, no segundo decêndio de julho. Apesar da deflação, o indicador subiu 0,39 ponto percentual em relação ao -1,33% registrado no mesmo período do mês anterior.
Embora com variações superiores ao segundo decênio de junho, todos os componentes do IPA apresentaram variações negativas em julho. Bens Finais passou de -1,32% para -0,64%, com a contribuição do subgrupo alimentos in natura, o de maior contribuição, cuja taxa passou de -12,00% para -6,91%. O grupo Bens Intermediários passou de -0,38%, em junho, para -0,26%, em julho; e o grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de -2,11%, contra os -2,47% do mesmo período do mês anterior.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) fechou com alta de 0,14%. Apesar da variação positiva, o IPC fechou o segundo decênio deste mês 0,14 ponto percentual abaixo dos 0,28%, do mesmo período do mês anterior. Sete das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo. A principal contribuição veio do grupo vestuário, que saiu de 0,44% para - 0,49%.
Também foram computados decréscimos nas taxas de variação dos grupos educação, leitura e recreação, habitação, transportes, despesas diversas, comunicação e
saúde e cuidados pessoais.
Outra contribuição importante para o resultado negativo do IGP-M veio do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) que chegou a cair 1 ponto percentual entre um período e outro (de 1,67% para 0,67%).