postado em 20/07/2014 07:38
Com reajustes controlados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a quantidade de planos de saúde individuais disponíveis no mercado diminui ano a ano. Hoje, eles são menos de 20% do total de convênios. A ANS e as entidades representantes das operadoras, no entanto, garantem que ainda há muitas opções no mercado e que quem procurar um modelo individual de saúde privada vai encontrar. O Correio foi atrás de várias empresas que fazem a intermediação da venda de planos e percebeu que, no momento da aquisição, não é dada muita escolha ao consumidor. Na maior parte das vezes, os vendedores direcionam a compra para os convênios coletivos e, questionados, chegam a afirmar que não existem mais planos individuais à venda no país.Um dos vendedores disse à reportagem que não há mais operadoras que comercializam esse tipo de serviço. ;Não existe mais plano individual;, comenta. Um outro garantiu que ;no Brasil todo, você não vai encontrar mais esse tipo de convênio;. Depois de alguma insistência, eles cedem e apresentam o outro modelo, mas sempre com argumentos contrários à aquisição. ;Não compensa, é muito mais caro;, afirmou uma vendedora. De fato, os preços fixados pelas operadoras desanimam qualquer um. Em um orçamento para uma pessoa com 50 anos, por exemplo, o plano individual mais simples sairia R$ 1.664 mensais. Em outra empresa, R$ 1,5 mil. O coletivo, em diferentes operadoras, varia entre R$ 406, um modelo regional, e R$ 560, nacional, para a mesma idade, todos considerando o plano mais simples, com apenas enfermaria.
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