Antonio Temóteo
postado em 01/08/2014 08:56
No primeiro dia após a fracassada negociação com parcela de credores, a Argentina não admite que deu calote, renova o discurso de foi alvo de extorsão de especuladores e, ainda, anunciou medidas populistas. Mas as tentativas de mostrar controle sobre a situação não deram efeito. Uma das alternativas estudadas é recorrer à corte internacional de Haia.
A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou a nota do país vizinho ontem, no rastro da Standard;s. O dólar subiu 0,21%, para 8,217 pesos. Além disso, a bolsa de Buenos Aires despencou 8,32% e, segundo a consultoria Management, 44,2% da população culpa o governo pelo default.
Diante do impasse cristalizado na última quarta-feira, o juiz federal dos Estados Unidos Thomas Griesa, que conduz o caso, convocou audiência entre o governo argentino e os fundos que rejeitaram a reestruturação da dívida, em 2002 e 2005. A reunião deve ocorrer às 11h, horário local.
O ministro de Economia da Argentina, Axel Kicillof, voltou a rejeitar o termo calote, argumentando que isso só teria ocorrido se tivesse deixado de pagar a dívida reestruturada ou fosse declarada moratória. ;Há uma campanha para semear o pânico;, declarou.
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