Agência France-Presse
postado em 08/08/2014 14:10
Kuala Lumpur - A companhia Malaysia Airlines (MAS), cujas dificuldades operacionais foram agravadas pela desaparecimento do voo MH370 e a queda do MH17 por um míssil na Ucrânia, deixará de negociar na Bolsa antes da sua reestruturação, anunciou nesta sexta-feira (8/8) seu acionista majoritário.
O fundo de investimento público Khazanah Nasional, que possui 70% do capital da MAS, comprará os 30% restantes e elaborará um plano de reestruturação que deverá estar pronto até o final de agosto. A empresa tem tido perdas entre um e dois milhões de dólares por dia. As ações da MAS na Bolsa de Kuala Lumpur foram suspensas antes do anúncio.
O Khazanah anunciou em junho que apresentaria seu projeto em um prazo de seis a doze meses mas a queda do Boeing da MAS no leste da Ucrânia no dia 17 de julho aprofundou os problemas da companhia, cuja tesouraria lhe dá apenas alguns meses de alívio.
Para "ressuscitar" a companhia aérea, o acionista de referência considera indispensável "um reajuste completo" de "suas operações, modelo de negócios, finanças, capital humano e estatutos".
O Khazanah apenas afirmou suas intenções, mas deverá reduzir seus abundantes efetivos, vistos como um dos problemas da companhia há anos, juntamente uma gestão medíocre e uma concorrência desenfreada no setor aéreo na Ásia.
A MAS teve uma perda de 4,1 bilhões de ringgits (962 milhões de euros) de 2011 a 2013. E de 443 milhões de ringgits no primeiro trimestre de 2014, segundo a companhia pela "queda vertiginosa" de reservas após o desaparecimento do voo MH370, apesar da sua boa reputação em matéria de segurança.
O fundo de investimento público Khazanah Nasional, que possui 70% do capital da MAS, comprará os 30% restantes e elaborará um plano de reestruturação que deverá estar pronto até o final de agosto. A empresa tem tido perdas entre um e dois milhões de dólares por dia. As ações da MAS na Bolsa de Kuala Lumpur foram suspensas antes do anúncio.
O Khazanah anunciou em junho que apresentaria seu projeto em um prazo de seis a doze meses mas a queda do Boeing da MAS no leste da Ucrânia no dia 17 de julho aprofundou os problemas da companhia, cuja tesouraria lhe dá apenas alguns meses de alívio.
Para "ressuscitar" a companhia aérea, o acionista de referência considera indispensável "um reajuste completo" de "suas operações, modelo de negócios, finanças, capital humano e estatutos".
O Khazanah apenas afirmou suas intenções, mas deverá reduzir seus abundantes efetivos, vistos como um dos problemas da companhia há anos, juntamente uma gestão medíocre e uma concorrência desenfreada no setor aéreo na Ásia.
A MAS teve uma perda de 4,1 bilhões de ringgits (962 milhões de euros) de 2011 a 2013. E de 443 milhões de ringgits no primeiro trimestre de 2014, segundo a companhia pela "queda vertiginosa" de reservas após o desaparecimento do voo MH370, apesar da sua boa reputação em matéria de segurança.