Economia

IBGE aponta deflação no DF, mas brasiliense não sente alívio nos preços

Consumidor reclama e diz que tudo está mais caro. Diferentemente do resto do país, alimentos subiram 0,31%

postado em 09/08/2014 06:50

O casal de apontados Nilda e José Pedro Rodrigues não percebeu nenhuma redução no custo dos medicamentos

A inflação recuou em Brasília em julho. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve queda de 0,23% no mês passado, colocando a capital entre as oito regiões metropolitanas, das 13 pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresentaram deflação no período. Com esse resultado, o indicador acumulou no ano uma variação de 2,61% e, em 12 meses, de 5,91%, abaixo da média nacional. No entanto, a população que frequenta supermercado, toma ônibus, abastece o carro, vai a médicos ou à manicure não sentiu alívio no bolso.

O gerente comercial Rubens Fernandes afirma que controla as finanças com a ajuda de planilhas e revela que, desde o começo do ano, a despesa do supermercado aumentou pelo menos 20%. ;Gastava R$ 1.000 por mês e, agora, com menos de R$1.200,00, não compro as mesmas coisas. Já troquei marca de arroz e de óleo várias vezes. Todas as áreas estão com preços elevados. Se reduzem centavos, você não percebe. O único produto que eu notei ter ficado mais barato foi o feijão;, afirmou, com o conhecimento de quem abastece a casa todo mês.

A engenheira civil Mônica Moraes também reclama da carestia. Ela costuma adquirir frutas e verduras toda semana e afirma que, atualmente, gasta cerca de
R$ 400,00. ;Cada vez que venho às compras, sinto que tudo está mais caro. Há seis meses, eu gastava no máximo R$ 300,00.; Além do peso do preço dos alimentos, a engenheira reclama que nunca viu cabeleireiro ficar mais barato. ;Isso não existe;, diz convicta.

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