postado em 18/08/2014 07:59
Apesar de os números recentes mostrarem que o país está à beira da recessão, a situação econômica ainda é favorável em regiões como o Norte e, principalmente, o Nordeste, cenário que pesa a favor da candidatura da presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro. Se, ao sul, a indústria encolhe, as vendas do varejo rareiam e os investimentos empacam, do lado de cima do mapa brasileiro a economia cresce em ritmo acelerado, a inflação se mostra mais calma e os trabalhadores são disputados por um mercado de trabalho que ainda não dá sinais de enfrentar uma crise. A economia do Norte avança desde junho de 2013. Nesse período, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional do BC (IBC-R), a região registrou apenas um resultado negativo, entre março e maio do ano passado. Já o Nordeste cresce sem parar há dois anos ininterruptos. E os números têm avançado em velocidade cada vez maior.
No trimestre encerrado em fevereiro deste ano, o crescimento do IBC-R do Nordeste já havia sido o maior do país: 1,2%. Nos três meses seguintes, essa alta acelerou para 3,6%. Anualizado, o desempenho é de 15,2%, mais de duas vezes o ritmo de crescimento da maior locomotiva do mundo: a China, que avança a uma velocidade de 7% ao ano. ;Nessas regiões, a visão de que o país está à beira de uma catástrofe econômica não cola;, avalia o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito.
Para uma alta fonte da equipe econômica, no Norte e no Nordeste ;o crescimento é forte porque o Estado está presente por meio dos programas sociais, que garantem emprego e renda para a maioria da população;. Não chega a ser uma surpresa, dessa forma, que as duas regiões sejam as maiores beneficiárias do carro-chefe social do governo, o Bolsa Família.
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