Rosana Hessel
postado em 21/08/2014 16:44
O governo da presidente Dilma Rousseff vai prorrogar por mais quatro os benefícios da Lei de Informática11.196 de 2005, conhecida como Lei do Bem, focada na inclusão digital da população brasileira. A isenção de 9,25% de PIS-Cofins para computadores, notebooks, tablets e smartphones fabricados no país, que acabaria em 31 de dezembro deste ano, continuará valendo até 2018.
;Esperamos que essa medida ajude a melhorar o ritmo das vendas do setor;, disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato. Ele esteve reunido ontem com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que o chamou para informar da decisão da prorrogação do benefício. ;Eu vejo com simpatia a renovação da medida. Estávamos preocupados porque o governo não vinha demonstrando vontade em fazer novas desonerações;, afirmou Barbato. Segundo ele, os benefícios da Lei do Bem, juntamente com os da desoneração da folha de pagamentos para o setor eletroeletrônico, implicaram em uma redução média de 30% nos preços de computadores, tablets e celulares.
Retração
Mas os números do setor não foram animadores no primeiro semestre. De acordo com Barbato, houve uma queda de 11% nas vendas totais do setor e o faturamento real caiu 4% e a entidade foi obrigada a rever suas projeções para 2014. ;Estávamos prevendo um crescimento na receita de 5% a 6% este ano, mas agora as nossas estimativas são de queda real de 4%;, explicou Barbato que não demonstra empolgação nem mesmo com as vendas do Natal, que tradicionalmente ajudam a salvar o segmento. ;O crescimento do setor está acoplado ao PIB (Produto Interno Bruto). À medida que o ano vai andando, ele está ficando menor. Do mesmo jeito, estamos sofrendo;, disse ele lembrando que a Abinee iniciou o ano com uma estimativa de expansão de 3% do PIB este ano e agora não espera alta e uma variação próxima de zero na economia.
O presidente da Abinee destacou que o primeiro semestre foi muito ruim para o setor, de forma geral, e isso afetou os empregos das mais de 500 indústrias associadas. Entre abril e julho deste ano, o total de trabalhadores encolheu caiu de 180,1 mil para 117,4 mil. ;Esse problema de perspectiva de um segundo semestre é que acabou gerando a redução de emprego em julho. O primeiro semestre foi muito fraco e o segundo não será um dos mais promissores;, avisou.
No entanto, Barbato demonstrou certo otimismo em relação ao aumento de liquidez no mercado de crédito anunciado ontem pelo governo. ;Pode ser que o setor seja beneficiado, de alguma forma, nos próximos meses. Mas vamos esperar. Nossas projeções foram feitas antes dessa mudança. Isso pode ter alguma influência e favorecer o mercado;, disse.
;Esperamos que essa medida ajude a melhorar o ritmo das vendas do setor;, disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato. Ele esteve reunido ontem com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que o chamou para informar da decisão da prorrogação do benefício. ;Eu vejo com simpatia a renovação da medida. Estávamos preocupados porque o governo não vinha demonstrando vontade em fazer novas desonerações;, afirmou Barbato. Segundo ele, os benefícios da Lei do Bem, juntamente com os da desoneração da folha de pagamentos para o setor eletroeletrônico, implicaram em uma redução média de 30% nos preços de computadores, tablets e celulares.
Retração
Mas os números do setor não foram animadores no primeiro semestre. De acordo com Barbato, houve uma queda de 11% nas vendas totais do setor e o faturamento real caiu 4% e a entidade foi obrigada a rever suas projeções para 2014. ;Estávamos prevendo um crescimento na receita de 5% a 6% este ano, mas agora as nossas estimativas são de queda real de 4%;, explicou Barbato que não demonstra empolgação nem mesmo com as vendas do Natal, que tradicionalmente ajudam a salvar o segmento. ;O crescimento do setor está acoplado ao PIB (Produto Interno Bruto). À medida que o ano vai andando, ele está ficando menor. Do mesmo jeito, estamos sofrendo;, disse ele lembrando que a Abinee iniciou o ano com uma estimativa de expansão de 3% do PIB este ano e agora não espera alta e uma variação próxima de zero na economia.
O presidente da Abinee destacou que o primeiro semestre foi muito ruim para o setor, de forma geral, e isso afetou os empregos das mais de 500 indústrias associadas. Entre abril e julho deste ano, o total de trabalhadores encolheu caiu de 180,1 mil para 117,4 mil. ;Esse problema de perspectiva de um segundo semestre é que acabou gerando a redução de emprego em julho. O primeiro semestre foi muito fraco e o segundo não será um dos mais promissores;, avisou.
No entanto, Barbato demonstrou certo otimismo em relação ao aumento de liquidez no mercado de crédito anunciado ontem pelo governo. ;Pode ser que o setor seja beneficiado, de alguma forma, nos próximos meses. Mas vamos esperar. Nossas projeções foram feitas antes dessa mudança. Isso pode ter alguma influência e favorecer o mercado;, disse.