Jornal Correio Braziliense

Economia

Tendência é que inadimplência aumente ainda mais, avaliam economistas

Segundo especialista a endência é de que a inadimplência aumente mais até o fim do ano por causa do enfraquecimento do mercado de trabalho



A maioria dos endividados inadimplentes tem o mesmo problema de Francisca. Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, débitos com instituições bancárias correspondem a 47% do total. Outros 44% são dívidas no varejo, com prestadoras de telefonia e cartões de lojas; e 7%, relativos a cheques devolvidos. Rabi explicou que o recorde reflete a conjuntura atual, de inflação e juros altos e o enfraquecimento do mercado de trabalho. ;Setores, como a indústria, já estão demitindo. Por isso, a tendência é de que a inadimplência aumente mais até o fim do ano;, estimou.

O economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fábio Bentes, concorda. ;A expectativa da CNC é de que a inadimplência suba dos atuais 6,5% do total de operações (dados do Banco Central) para 6,9% até o fim do ano;, disse. Isso porque o mercado de trabalho cresce menos ; metade da taxa do ano passado ;; os juros médios estão em 43% ao ano, o mais alto patamar desde 2009; e a renda subiu 1,7% em junho deste ano, ante um crescimento de 4,4% em junho de 2013. ;Com o salário subindo menos e a inflação alta, a capacidade de pagamento das dívidas fica menor;, afirmou Bentes.

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