Jornal Correio Braziliense

Economia

Nova greve nacional busca paralisar Argentina por melhorias salariais

O governo afirma que os sindicatos opositores que convocaram a greve e que prometem mais ações de força para setembro buscam obter ganhos políticos



Maquinistas de trens, bancários, portuários, trabalhadores aeronáuticos, funcionários de hospitais públicos e caminhoneiros são alguns dos poderosos sindicatos que interromperam as atividades por 24 horas nesta quinta-feira e se somaram a outros sindicatos que na quarta-feira começaram uma greve por 36 horas.

Mas não conseguiram a adesão do sindicato dos motoristas de ônibus, transporte crucial que na primeira greve deste ano, em 10 de abril, cumpriu o objetivo de esvaziar as ruas, os postos de trabalho e as escolas.

No entanto, alguns motoristas de vias que estão bloqueadas interromperam os serviços, enquanto outros exigiram que o governo garanta medidas de segurança.

Os sindicatos denunciam que a inflação anual superior a 30% castiga sem piedade os bolsos dos trabalhadores, num momento em que a taxa de desemprego cresceu de 7,1% a 7,5%.

Durante o dia não são esperadas manifestações ou concentrações na capital.