Jornal Correio Braziliense

Economia

Após alta em agosto, Dilma reafirma esforço para manter inflação na meta

Dilma disse que a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês passado, de 0,25%, está dentro do esperado pelo governo

A presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira (5/9) a política de pleno emprego do governo, e disse que tem compromisso com o controle da inflação. Com os dados de agosto, divulgados mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o acumulado da inflação chegou a 6,51% em 12 meses, ultrapassando o teto da meta, de 6,5%, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Dilma disse que a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês passado, de 0,25%, está dentro do esperado pelo governo, e adiantou que, para setembro, a expectativa é de variação menor, ;uma inflação comportada;.

;Fazemos todo o esforço para garantir inflação sob controle, porque a inflação é algo que prejudica fundamentalmente os trabalhadores, os empresários, os que produzem. Só ganha quem controla mais as condições de aplicação - geralmente o sistema financeiro -, o resto da sociedade perde;, avaliou depois de participar da 37; Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), em Esteio (RS).

[SAIBAMAIS];Meu compromisso é com o centro da meta [de 4,5%], procurarei sistematicamente buscar o centro da meta. Agora, para isso não vou desempregar o povo brasileiro;, acrescentou.


Dilma negou que os preços administrados, como os dos combustíveis, estejam contidos para evitar aumento da inflação. Ela defendeu a política do governo, de não atrelar o preço da gasolina ao mercado internacional do petróleo, sujeito a variações por causa de disputas geopolíticas, segundo ela.

A presidenta também negou a possibilidade de ;tarifaço; de energia elétrica, nos próximos meses