Simone Kafruni
postado em 17/09/2014 06:01
O mercado antecipou a expectativa de nova pesquisa eleitoral e, em meio a especulações de que a disputa entre Marina Silva e Dilma Rousseff à Presidência da República está cada vez mais acirrada, reagiu de forma positiva ontem. O dólar caiu 0,65%, interrompendo uma série de seis altas seguidas e voltou ao patamar de R$ 2,328. A Bolsa de Valores de São Paulo (BM) ultrapassou a barreira dos 60 mil pontos, com valorização de quase 4% ao longo do dia, e fechou o pregão com alta de 2,01% aos 59.114 pontos, com giro de R$ 10 bilhões.
Num mercado volatilizado pela corrida presidencial, o kit eleição ; ações de estatais como Petrobras e Eletrobras, e de bancos, mais suscetíveis à mudança de governo ; puxou a alta na Bovespa. Os papéis preferenciais (PN) da Petrobras tiveram alta de 5,16%, e os ordinários (ON) subiram 4,42%. Na máxima do dia, as ações da petroleira superaram 8% de ganho, com as PNs batendo recordes de movimentação, ao superar R$ 2 bilhões, o maior giro desde o anúncio da descoberta do pré-sal. As ações ON ficaram em terceiro lugar dentre as mais negociadas do dia, com R$ 602 milhões. Juntos, os papéis da Petrobras responderam por 27,5% do volume da bolsa.
Eletrobras também teve ganhos, com a segunda maior alta do dia, de 5,77%, atrás apenas dos papéis da Oi, que se valorizaram 9,27%. Na avaliação do analista da Ativa Corretora Lucas Marins, a operadora de telefonia ganhou valor de mercado depois de especulações de uma possível fusão com a concorrente TIM. ;Houve rumor em jornais italianos de que a Telecom Italia estaria disposta a fazer uma aliança com a Oi;, explicou. As ações da tele italiana no Brasil tiveram forte queda ontem, de 4,43%, o maior tombo do dia na Bovespa.
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